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Agricultura

ACOS quer regadios precários na expansão de Alqueva

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ACOS quer regadios precários na expansão de Alqueva


 A ACOS vem, em comunicado, congratular-se “com o início das obras para a segunda fase das infraestruturas de rega de Alqueva, posição que defende desde longa data, e que permitirá até 2023, conforme anúncio da EDIA, um total de 170 mil hectares de terreno agrícola irrigável”.

“Contudo”, de acordo com a nota de imprensa, “em representação das diferentes realidades dos seus associados, a ACOS reclama que sejam integrados, nesta fase do projeto, os regadios precários devendo-se, como tal, considerar uma área total irrigável de aproximadamente 200 mil hectares”.

Segundo a ACOS, “importa sublinhar que as áreas irrigadas fora do perímetro definido pelo Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, na altura encorajadas pela EDIA, contribuíram para o aumento das taxas de adesão ao regadio e representou avultados investimentos privados quer em culturas permanentes, quer em culturas temporárias”.

Nesse sentido, “a ACOS reivindica que estas áreas regadas a título precário, na ordem dos 20 mil hectares, sejam incluídas de forma definitiva na zona beneficiada pelo EFMA, assumindo os proprietários as obrigações decorrentes desta integração, sem quaisquer custos para o Estado”.

Contudo, a Associação de Agricultores do Sul “alerta para o facto de, apenas, estarem concessionados 590 milhões m3 como quota disponível para o regadio o que, a considerar os 200 mil hectares, equivale a uma dotação média de apenas 3000 m3 por hectare, muito aquém dos 6500 m3 /ha projetados para o EFMA”.

“Daquela quota disponível”, esclarece o comunicado da ACOS, “haverá, também, que considerar a água a fornecer, sempre que necessário (quantos mais anos secos ocorrerem pior), aos regadios pré-existentes constituintes do EFMA”. Significa isto, explica a ACOS, que “aquela dotação já de si insuficiente, será ainda bastante agravada, colocando em risco a diversidade cultural existente e as opções por novas culturas no futuro”.

“Assim, para ultrapassar esta limitação, a ACOS só vê uma saída possível, que é aumentar a reserva de água para o regadio, a qual pode ser atingida por um conjunto” de três medidas: a construção de uma nova barragem no rio Ardila, projeto já equacionado pela EDIA; renegociação da concessão de água autorizada para agricultura e subida da cota de outras barragens de menor dimensão, designadamente, Pedrógão e Alvito.


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