A denúncia foi feita pela FENPROF-Federação Nacional dos Professores em conferência de imprensa.
Segundo esta estrutura sindical o início do ano lectivo 2014/2015 está a ser o mais conturbado de que há memória, com especial destaque para a colocação de professores, uma situação que está a afectar muito a educação especial.
O ano passado o número de docentes foi reduzido, apesar de ter aumentado o número de alunos, este ano, ao problema da escassez junta-se o atraso e a utilização abusiva dos docentes de educação especial para colmatar a falta de outros professores.
Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul, estrutura afecta à FENPROF, afirma que a nível nacional faltam, neste momento, cerca de 1.200 docentes de educação especial uma situação que afecta cerca de 15 mil alunos.
No caso do distrito e Beja, Manuel Nobre, acredita que faltam cerca de duas a três centenas de professores de educação especial. O sindicalista afirma que esta situação de "descalabro" no início deste ano lectivo só se resolve com uma mudança de políticas.
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