No documento é feito o alerta para a importância destes serviços, no sentido de
serem um “importante complemento salarial nos parcos vencimentos dos Polícias e
o facto da existência de atrasos configurar um prejuízo recorrente na vida de
quem os realiza”.
Ainda segundo a ASPP/PSP, os polícias não têm meios de exigir o pagamento junto
das entidades, pela forma como tais contratos se encontram estabelecidos entre
a PSP e as entidades requisitantes.
Das situações em atraso, desde passado mês de Maio, destaque para entidades como o Ministério da Administração
Interna, relativamente a competições desportivas, ministério da Educação, com
os exames nacionais, Federação Portuguesa de Futebol e Liga das Nações.
A ASPP/ PSP afirma que desconhece os motivos desta situação e questiona se
serão atrasos das próprias entidades ou inoperância da PSP, considerando no entanto
que “os prejuízos são sempre dos Polícias, que realizaram tais serviços e não
os receberam”.
A ASPP/PSP solicitou à Direcção Nacional da PSP que promovesse as diligências
necessárias para repor a normalidade nesta situação, uma vez que, os Polícias
realizaram esses serviços nas horas do seu descanso e, alguns deles, não o
fizeram de forma voluntária.
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