Segundo o documento, a situação agravou-se desde 2013, ano de
privatização da empresa, e actualmente verificam-se constantemente
situações de congestionamento no atendimento, com consequentes
prejuízos e dificuldades para os utentes do serviço, nomeadamente
para aqueles que ali se dirigem por motivos de trabalho.
Ainda de acordo com a moção, “o aumento das valências dispensadas,
nomeadamente, a variedade de produtos e serviços não postais
disponibilizados, justificariam por si só a manutenção, senão um
reforço, dos efectivos do atendimento, e ao invés verificou-se uma
redução destes funcionários, por motivos assumidamente
economicistas, estando em permanência apenas um funcionário no
serviço de atendimento”.
No entender da CDU, “a privatização
de serviços que são de natureza eminentemente pública, como é
caso do serviço de correios, levou a um evidente sacrifício da
qualidade do serviço em prol do lucro e exclusivo benefício dos
accionistas, maioritariamente representativo de capital estrangeiro,
com total desprezo pelos cidadãos utentes do serviço”.
A moção
foi aprovada por maioria, com 2 abstenções de eleitos do PS.
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