Estão agendados
plenários, debates e reuniões com trabalhadores e distribuição de
documentos alusivos ao tema em empresas em pouco por toda a
região.
Segundo a Intersindical, as mulheres trabalhadoras estão cada vez mais sujeitas à desregulação da sua vida laboral, com horários longos, adaptabilidades, bancos de horas, horários concentrados, laboração contínua, com implicações negativas na organização da sua vida pessoal e familiar e na sua saúde. Cerca de 915 mil mulheres trabalham ao sábado, mais de 538 mil trabalham ao domingo, 382 mil trabalham por turnos e 162 mil à noite, o que lhes dificulta a conciliação do trabalho com a família, refere a CGTP.
Além de continuarem a ganhar menos que os homens e
ocuparem a maioria dos empregos precários, as mulheres são também
as principais vítimas de assédio patronal. Segundo a CGTP, mais de
850 mil trabalhadores já foram vítimas de perseguição e assédio
no emprego e cerca de 650 mil foram vítimas de assédio sexual,
sendo que 6,1% eram mulheres e 3,4% eram homens. Estes são, entre
outros, temas a abordar pela CGTP-IN ao longo desta Semana da
Igualdade.
Cristina Barata, da
Comissão de Igualdade da União de Sindicatos do Distrito de Beja,
estrutura afecta à CGTP-IN, admite que ainda há um longo caminho a
percorrer na questão da igualdade laboral entre homens e mulheres e
esta região não é excepção.
Em Beja, o ponto alto da Semana
da Igualdade é vivido, na 6ª feira, 8 de Março, Dia Internacional
da Mulher Trabalhadora, com a realização de uma caminhada. A
iniciativa tem concentração marcada para as 18.00 horas, na Praça
da República, e termina no Parque da Cidade, junto ao Memorial à
Mulher Alentejana. Ao longo de todo o dia vai também ser
distribuído um documento à população.
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