De acordo com a FAABA, a EDIA decidiu, entre outras medidas, que “o fornecimento de água para a rega a título precário para novas áreas localizadas fora da área beneficiada, só será equacionado para a instalação de culturas anuais, estando inviabilizada a possibilidade de fornecimento para a instalação de culturas permanentes nestas áreas”.
Rui Garrido explica que, este ano, a EDIA avisou os regantes precários que não teriam mais de 3000 m3 de água por hectare. O presidente da FAABA frisa que “não se pode, agora, a meio do campeonato alterar as regras”.
“A imposição de uma data limite”, por parte da EDIA, “para a não aceitação de áreas regadas fora da área beneficiada, sem prever a existência de qualquer período que antecedesse a entrada em vigor desta medida, veio colocar em causa muitos investimentos programados, necessariamente com anos de antecedência”. Rui Garrido realça os investimentos avultados feitos pelos agricultores e recorda que “nunca se pôs a questão da água faltar”.
O presidente da FAABA termina frisando a ideia de que “é bom que se comece a pensar que talvez os 600 milhões de m3 que estão destinados à rega a partir da barragem de Alqueva, amanhã não vão chegar”.
A FAABA garante, ainda, que esta situação não aconteceria “se a gestão da água já tivesse sido concessionada a associações de regantes”.
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