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Agricultura

FAABA pronuncia-se sobre regantes precários no EFMA

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FAABA pronuncia-se sobre regantes precários no EFMA


A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) manifesta, em comunicado, a sua preocupação face às decisões tomadas “abruptamente” pela EDIA, no passado mês de fevereiro, relativas aos regantes precários no EFMA. Este é um assunto que, segundo o presidente da FAABA “não é de fácil resolução e que merece ser discutido”.

De acordo com a FAABA, a EDIA decidiu, entre outras medidas, que “o fornecimento de água para a rega a título precário para novas áreas localizadas fora da área beneficiada, só será equacionado para a instalação de culturas anuais, estando inviabilizada a possibilidade de fornecimento para a instalação de culturas permanentes nestas áreas”. 

Rui Garrido explica que, este ano, a EDIA avisou os regantes precários que não teriam mais de 3000 m3 de água por hectare. O presidente da FAABA frisa que “não se pode, agora, a meio do campeonato alterar as regras”.

“A imposição de uma data limite”, por parte da EDIA, “para a não aceitação de áreas regadas fora da área beneficiada, sem prever a existência de qualquer período que antecedesse a entrada em vigor desta medida, veio colocar em causa muitos investimentos programados, necessariamente com anos de antecedência”. Rui Garrido realça os investimentos avultados feitos pelos agricultores e recorda que “nunca se pôs a questão da água faltar”.

O presidente da FAABA termina frisando a ideia de que “é bom que se comece a pensar que talvez os 600 milhões de m3 que estão destinados à rega a partir da barragem de Alqueva, amanhã não vão chegar”.

A FAABA garante, ainda, que esta situação não aconteceria “se a gestão da água já tivesse sido concessionada a associações de regantes”. 


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