Assim que estiver firmado aquele protocolo, a Santa Casa da Misericórdia passará a administrar o Hospital de São Paulo e a assegurar um conjunto de novas valências, numa lógica de privatização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que o PS rejeita totalmente, afirmou Pedro do Carmo. O presidente dos socialistas do Baixo Alentejo identificou, igualmente, as valências que vão ser colocadas em causa e mostrou preocupações com a situação dos funcionários e o decréscimo nas contas da ULSBA que pode decorrer desta situação.
O PS recusa inteiramente esta tendência determinada pelo atual Governo no sentido de retirar profissionais do SNS, transferindo-os para o setor privado, mesmo que se tratem de instituições de solidariedade social como a Misericórdia de Serpa. Na ótica do PS, o papel fundamental desta IPSS está na assistência à terceira idade e na prestação de cuidados paliativos e é nessas áreas que deve continuar o seu importante serviço público.
Este foi também o resultado da reunião realizada esta semana por Pedro do Carmo, com uma delegação de responsáveis do Sindicato dos Enfermeiros e do Sindicato dos Técnicos Superiores de Saúde para analisar os termos do Protocolo que vai ser estabelecido entre a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e a Santa Casa da Misericórdia de Serpa.
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