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Terras sem Sombra passou por Beja e excedeu expetativas

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Terras sem Sombra passou por Beja e excedeu expetativas


“O balanço é muito positivo, houve uma enorme adesão, o número de participantes excedeu as expetativas”. A afirmação é do diretor-geral do Terras sem Sombra, festival que decorreu, no último fim-de-semana, em Beja.

Em declarações à Voz da Planície, José António Falcão não deixou margens para dúvidas, definindo os três eventos que o TSS apresentou na capital de distrito do Baixo Alentejo, como “inexcedíveis”, nos quais o público da região compareceu em peso.

O diretor-geral do TSS destacou também “um grande conjunto de pessoas que vieram de outros territórios de Portugal” e sublinhou o número crescente de estrangeiros que têm acompanhado o festival com grande interesse.

De acordo com José António Falcão, o Alentejo está a mudar de paradigma, no sentido em que se caminha, cada vez mais, para um turismo sustentável, um turismo que “mergulha fundo” no nosso património, na nossa biodiversidade, nos nossos recursos naturais, mas também, numa ligação direta com as comunidades.  

Foi a essa convergência que se assistiu, neste dois dias da iniciativa, em particular, na atividade de salvaguarda da biodiversidade, que decorreu, ontem, no agroturismo Xistos, sob o mote da recriação da rota da transumância, e que contou na sua organização com a colaboração da ACOS.

José António Falcão realça a “inteligente” estratégia de afirmação da ACOS, enquanto associação que representa os agricultores da região, recorda o “saudoso” engenheiro Castro e Brito que partilhava, igualmente, da visão transversal que o festival tem na sua base e salienta, ainda, o papel da sociedade civil, que demonstrou o seu potencial, nesta festa rural.

Para o director-geral da ACOS, o objetivo de demonstrar e recriar a atividade da transumância, passando um testemunho histórico foi bem conseguido e, por isso, Claudino Matos faz um balanço bastante positivo da atividade “Rota dos Pastores”.

Esta foi a herança comum que foi alvo neste domingo de uma iniciativa, dedicada à salvaguarda da biodiversidade, que uniu alentejanos e beirões, na herdade do Monte da Ponte, Agroturismos Xistos.

Nesta atividade participaram pastores de aldeias da Serra da Estrela que, com os seus congéneres do Sul, acompanharam um rebanho de raça autóctone, ao longo de uma canada real. Da comitiva fizeram parte autarcas, como o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes e o presidente do Município de Beja, Paulo Arsénio.

Esta celebração do mundo rural foi organizada pelo Terras sem Sombra e pela ACOS - Agricultores do Sul com as autarquias de Beja, Fundão, Guarda e Seia, a Associação para o Desenvolvimento Integrado da Rede das Aldeias de Montanha (ADIRAM), a Associação das Freguesias da Encosta da Serra do Concelho da Guarda (ADEFES) e a Agência de Desenvolvimento Gardunha 21.

O Festival Terras sem Sombra 2019 teve início a 26 de janeiro, em Vila de Frades (Vidigueira), e prolonga-se até ao dia 7 de julho, passando, ainda, por Elvas, Cuba, Ferreira do Alentejo, São Martinho das Amoreiras (Odemira), Barrancos, Santiago do Cacém e Sines. A 19 de outubro realiza-se a cerimónia de entrega do Prémio Internacional Terras sem Sombra 2019.


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