Passando em revista a história do PCP, dos seus 97 anos, Jerónimo de Sousa frisou que o partido tem estado sempre nos momentos decisivos do país e do Alentejo, mostrando capacidade para ultrapassar obstáculos e alcançando vitórias importantes para as populações. Neste contexto frisou que alguns dos direitos recuperados não teriam sido possíveis, não porque o PS está no Governo, mas sim porque o PCP tem contribuído para esta solução governativa. Segundo Jerónimo de Sousa esta tem sido a marca do PCP, a marca da sua iniciativa que conduziu à queda das políticas de direita, desenvolvidas pelos governantes anteriores.
Mas Jerónimo de Sousa deixou também, no seu discurso, um alerta, e uma chamada de atenção “importante”, para o que diz ser a convergência que está a nascer entre PS e PSD, nalgumas matérias, fazendo perigar o aparecimento de uma “espécie de bloco central”.
No final, o secretário-geral do PCP, pediu mais crescimento, mais recrutamento e mais jovens para o partido “porque ainda há muito para fazer para se reverterem as políticas de direita em Portugal”. Prosseguiu pedindo que no Dia do Trabalhador, 1 de maio, se realize não uma comemoração, mas sim uma grande jornada de luta, lembrando que a convergência do PS e do PSD se vislumbrou, na passada semana, precisamente no plano laboral.
Neste almoço falou ainda, Miguel Madeira, da DORBE do PCP. Nas suas declarações recordou o património incomparável de luta do PCP em defesa da região, frisou o facto, de continuar a faltar uma estratégia e de ser necessária uma política de desenvolvimento integrado do Alentejo, que valorize as suas potencialidades, a todos os níveis.
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