Este protesto, decretado pela Interjovem
da CGTP-IN, tem concentração marcada para as 15.00 horas, no
Rossio, os participantes seguem depois a pé em direcção à
Assembleia da República.
A central sindical recorda que mais de
metade, 55% do emprego criado, entre 2016 e 2018, tem vínculos
precários, segundo os dados do Fundo de Compensação do Trabalho e
que entre os jovens a precariedade atinge 41,5% dos trabalhadores com
menos de 35 anos e, entre estes, são as mulheres as mais afectadas,
sendo a taxa de incidência das jovens trabalhadoras com menos de 25
anos de 66%.
A CGTP-IN afirma também que “a precariedade é
ainda a primeira causa de desemprego e é responsável pela
instabilidade e a insegurança na organização da vida pessoal e
familiar e o empobrecimento dos trabalhadores”.
Para além da
precariedade e também denunciado o facto do emprego criado ser mal
pago, no primeiro semestre de 2015 dos novos postos de trabalho
criados cerca de 32% tinha o salário mínimo, valor que sobe para
40% no primeiro semestre de 2018.
De acordo com a CGTP-IN é fundamental
que os jovens tenham “direito ao trabalho seguro e a um salário
digno para viverem e trabalharem em Portugal”.
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