A greve dos médicos iniciou-se às 00.00 horas desta terça-feira, dia 2 e termina às 24.00 de quarta, dia 3.
“Os médicos fazem greve como forma de protesto público contra a degradação do trabalho e contra a degradação do Estado Social e do Serviço Nacional de Saúde, motivada por anos de despesismo incontrolado e doloso de sucessivos governos e legislaturas", afirma o SIM. Os médicos reivindicam, entre outros aspetos, médico de família para todos os portugueses; lutam pela redução das listas de utentes e por mais tempo de consultas; querem a diminuição do serviço em urgência das 18 para as 12 horas e a possibilidade de optarem pela dedicação exclusiva ao serviço público. Os médicos pedem, ainda, que seja negociada uma nova grelha salarial, situação que, dizem, já deveria ter ocorrido em janeiro de 2015.
Os sindicatos que convocaram a greve para os dias de hoje, e amanhã, garantem que os serviços mínimos serão “escrupulosamente cumpridos”, ou seja serão prestados os cuidados e atos de quimioterapia e radioterapia, diálise, urgência interna, os atos indispensáveis para a dispensa de medicamentos de uso exclusivamente hospitalar, recolha de órgão para transplantes e cuidados paliativos em internamento.
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