A afirmação é feita, em nota de imprensa, pela FENPROF-Federação Nacional dos Professores. Segundo o documento, o Ministério tutelado por Nuno Crato decidiu, ao longo dos quatro anos do mandato que agora termina, reduzir os créditos horários que as escolas utilizavam para o desenvolvimento de projectos e outras actividades consideradas importantes para a promoção do sucesso e o combate ao abandono, transformando em "prémio" as poucas horas que se digna conceder a algumas escolas ou agrupamentos.
De acordo com a FENPROF esta prática inviabiliza projectos e actividades que, para muitas escolas, são considerados de grande importância ou mesmo vitais, pois, dessa forma, marcam a diferença e reforçam as suas características específicas.
A FENPROF não coloca em causa todo o trabalho desenvolvido pelas escolas "premiadas", nem a sua qualidade, mas considera que é tremendamente injusto que outras escolas, com o mesmo esforço ou semelhante, sofram tal discriminação negativa e sejam privadas de um crédito horário que lhes é tão necessário como as que o receberam.
Finalmente a FENPROF espera que a equipa ministerial que venha a integrar o governo a sair das próximas legislativas corrija mais esta "grave distorção".
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