Aquele documento recorda que o Serviço Nacional de Saúde nasceu em 1979, num contexto político claramente influenciado pela Revolução de Abril, que transformou as "Caixas", os dispensários materno-infantis e os hospitais das misericórdias num serviço integrado, global e para todos e que é aqui que reside um dos grandes méritos do SNS: a acessibilidade aos cuidados de saúde para todos, independentemente das condições sociais e económicas de cada um.
Num claro desrespeito e afronta aos direitos constitucionais dos portugueses, os sucessivos governos tudo têm feito para destruir o Serviço Nacional de Saúde e Serpa não é exceção, intensificam-se as consequências da política de direita na saúde, protagonizadas numa dimensão nunca antes vista, que afetam seriamente o direito à saúde, refere, igualmente, a nota de imprensa enviada à nossa redação.
Em Serpa, tal como no resto do país, a realidade não é diferente e por isso mesmo, diz a moção aprovada por unanimidade, a Assembleia Municipal de Serpa, não pode deixar de manifestar a sua oposição à entrega de um serviço público de saúde a uma instituição privada, num negócio com contornos propositadamente escondidos pelos negociantes e que certamente irá custar muito dinheiro ao erário público e irá por em causa o direito dos serpenses à saúde, negando mais uma vez, o que está consagrado na Constituição da República Portuguesa.
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