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Cultura

O TSS tem contribuído para “a internacionalização do Alentejo”

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O TSS tem contribuído para “a internacionalização do Alentejo”


O TSS ganha, em 2019, dimensão ibérica e devolve ao Alentejo os EUA, país convidado da 15ª edição. Este é um projeto “que retoma o relacionamento histórico com os EUA”, que mostra que “é possível fazer desenvolvimento a partir da cultura” e que “preserva atividades ancestrais” de boas-práticas na salvaguarda da biodiversidade. Palavras que descreveram ontem, em Lisboa, na Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD) o TSS.

A 15ª edição do Terras sem Sombra (TSS) começa este mês, para se prolongar até julho, visitando “mais de 13 concelhos dos quatro distritos do Alentejo e da vizinha Estremadura, recebendo, pela primeira vez Reguengos de Monsaraz, vendo regressar Cuba e mantendo os concelhos tradicionais. O programa foi apresentado ontem, na Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e Vasco Rato desta entidade, parceira do Festival, recordou a importância desta troca de experiências, através de um relacionamento que é histórico, entre os EUA e o Alentejo. Neste contexto recordou o Abade Correia da Serra, de Serpa, e a importância que teve neste país. Vasco Rato referiu-se, ainda, aos que cruzaram o atlântico para ganhar a vida e aos luso descendentes, que hoje integram o país, dizendo que o TSS também os homenageia.

Na sessão realizada em Lisboa esteve, também, Ana Paula Amendoeira. A Diretora Regional de Cultura do Alentejo elogiou o TSS e o facto, de retomar a visão integrada, e integradora, da cultura e da natureza. Acrescentou que o TSS demonstra que é possível fazer desenvolvimento a partir da cultura, com poucos recursos, mas com qualidade e rigor.

O TSS é música, património e biodiversidade e este ano centra atenções, na área musical, no tema: “Sobre a Terra, sobre o Mar – Viagem e Viagens na Música (Séculos XV-XXI)”, no quadro dos 550 anos do nascimento de Vasco da Gama. Na área do património, e biodiversidade, promove cerca de meia centena de atividades. Nestas há que destacar a dedicada ao pão tradicional, em Vidigueira; a oficina de cante, em Serpa e a literária, em Cuba, promovendo Fialho de Almeida. Mais um exemplo de que o Festival se preocupa em preservar “o que é nosso” é a atividade reservada para Beja, em abril, em que é recuperada a Rota dos Pastores, no âmbito do programa da Ovibeja, ligando a capital de distrito ao Fundão, tal como explica o diretor-geral do TSS, José António Falcão.

Depois da apresentação em Lisboa, a abertura do festival ocorre em Washington, num santuário das artes performativas dos EUA, o Kennedy Center. No coração da capital escutar-se-á, pela primeira vez, o cante, através das vozes do Rancho de Cantadores de Aldeia Nova de S. Bento, um agrupamento “clássico” da música tradicional alentejana. A atuação terá lugar no Millenium Stage do Kennedy Center e será transmitida, em direto, pelo canal de TV da instituição, com audiências significativas, dentro, e fora, dos EUA, já no início da próxima semana. Nas palavras de José António Falcão, todo este programa prova que o Alentejo já se está a internacionalizar.


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