O governante esclareceu que o troço continua por abrir, uma vez que a concessionária não constrói a praça de portagens e, que por isso, é preciso “arranjar uma solução”, porque “se não é a concessionária a construí-la, vai ter que ser outra entidade”.
O ministro que tutela a pasta das Infraestruturas revelou que, já existiu a hipótese de ser a IP a assumir a obra, mas por ser uma empresa pública, o processo seria “mais demorado”.
Neste momento e, sem se comprometer com prazos, “está a estudar-se”, diz Pedro Nuno Santos, “uma solução mais célere” que é a possibilidade de integrar a construção da praça de portagens, na concessão da Brisa.
O ministro destaca o investimento previsto para as obras ferroviárias e rodoviárias no Alentejo, contudo, realça que o Governo “não tem capacidade financeira para acorrer a todas as necessidades”.
Neste encontro, que teve como objetivo discutir a estratégia para os investimentos estruturantes da região Alentejo, em particular, os que estão relacionados com o PNI 2030, marcaram presença os presidentes das Comunidades Intermunicipais do Alentejo, os autarcas da região, Pedro do Carmo, deputado do PS eleito por Beja, a Plataforma Alentejo e outros Movimentos que reivindicam, igualmente, melhores acessibilidades para a região.
Nelson Brito, presidente do Conselho Regional da CCDR Alentejo, em jeito de balanço, destacou a presença do ministro das Infraestruturas neste encontro como um sinal positivo e sublinhou que é necessário haver união entre as várias forças envolvidas e compromisso com a região.
Élio Bernardino, da Plataforma Alentejo revelou, em relação ao contexto ferroviário, que utilizando as infraestruturas existentes é muito mais económico ao país, procurar investimentos mais adequados, em função de outras soluções que, apesar de “óptimas”, têm custos “exorbitantes”.
Destaque, ainda, para a intervenção de Jorge Rosa, presidente do Conselho Intermunicipal da CIMBAL, que afirmou não ser aceitável que se continue a dizer que o aeroporto de Beja fica longe de tudo, pois de acordo com os estudos realizados, se forem feitos investimentos na via férrea, as distâncias ficam dentro daquilo que é aceitável, ligando o aeroporto a Lisboa em 1 hora e 20 minutos. Jorge Rosa realçou que "queremos continuar a acreditar, mas por favor, não defraudem mais as nossas expetativas".
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