O documento elaborado pelo PCP que, vai dar entrada, na Assembleia da República, em forma de projecto-lei, na próxima 4ªfeira, resultou de diversos contactos com estruturas sectoriais na região das áreas das pequenas empresas, comércio, turismo, sindicais, sociais e religiosas.
Para os comunistas a solução dos problemas da região passa por alterações a nível estrutural que rompam com a política de direita que tem conduzido o Alentejo à desertificação do território, ao declínio económico e à crise social.
O Plano inclui algumas medidas de caracter geral, outras mais específicas, umas que podem ter resolução imediata, outras a médio prazo.
João Oliveira, presidente da bancada do PCP na Assembleia da República, aponta o reforço e a valorização do papel do investimento público, medidas de natureza económica, tendo em vista o aumento da capacidade produtiva, e uma rede de serviços públicos que se afirme, como medidas de caracter geral fundamentais para o desenvolvimento da região.
João Ramos, deputado do PCP eleito por Beja, deixou algumas ideias em torno das propostas mais específicas como a criação de uma reserva estratégica de terras afecta à produção agrícola e agro-pecuária porque aquilo que existe actualmente mais não é do que uma "agência-imobiliária".
No documento é também apontada a realização de um estudo, envolvendo várias entidades, para se saber qual é que deve ser a estratégia para a região tirar o melhor proveito possível de Alqueva porque, segundo o PCP, os alentejanos e as economias locais ainda não recolhem frutos significativos deste projecto.
No Plano Imediato de Intervenção Económica e Social para o Alentejo, apresentado pelo PCP, é ainda defendido o reforço da capacidade de intervenção das autarquias locais ou a criação da Região Administrativa do Alentejo.
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