Com esta iniciativa, a DORBE do PCP pretendeu, através de um modo simbólico, reivindicar a abertura imediata do troço da A26, entre Grândola e Santa Margarida do Sado, uma infraestrutura, que de acordo com João Dias, estando concluída, é inadmissível que não se proceda à sua abertura, por “uma questão técnica”, referindo-se às portagens.
O deputado comunista eleito por Beja recorda que sendo um IP, no seu projeto inicial, as portagens não estavam previstas e o que se pretende é que este troço funcione como um equipamento com duas faixas de rodagem em cada sentido.
Tomé Pires, presidente da Câmara Municipal de Serpa e membro da DORBE deixou claro que este é um projeto que “foi sendo diminuído”, o que impossibilita a concretização da infraestrutura, que tem como principal finalidade ligar o interior do Alentejo ao litoral.
Este momento simbólico assenta, segundo o autarca, em 3 pontos: em primeiro lugar, apelar à abertura imediata do referido troço; em segundo lugar chamar a atenção para que a obra seja retomada até Beja e, numa terceira fase, que o projeto da ligação entre a capital do distrito e Vila Verde de Ficalho voltasse “para cima da mesa”.
“O litoral alentejano precisa de se ligar ao interior” frisou Margarida Santos, vice-presidente do Município de Santiago do Cacém, sublinhando a importância que esta infraestrutura tem para toda a região.
Recorde-se que esta ação está integrada numa iniciativa de divulgação de propostas e considerações do PCP, que decorre até final deste mês, relacionadas com as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias no distrito e as questões relacionadas com a área da saúde.
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