Recorde-se que o PCP defende que a reativação dos oito quilómetros ligados à linha do Alentejo justifica a sua eletrificação/modernização e que resolveria a questão, à semelhança do que se faz em Neves Corvo, do transporte do minério da Almina, em redor de Aljustrel. Uma solução “com ganhos para o ambiente, saúde da população e para a conservação das estradas utilizadas no transporte atual.”, tal como realça o deputado do PCP, eleito por Beja, João Dias.
O projeto de resolução apresentado pelo Grupo Parlamentar do PCP recomenda que se “concretize a modernização e eletrificação, urgente, de toda a Linha do Alentejo nos troços Casa Branca – Beja e Beja – Ourique/Funcheira”; que se “considere como prioritário o transporte de produção mineira por ferrovia, promovendo assim, os evidentes ganhos ambientais, de saúde e de segurança das populações”; que “no prazo de 180 dias se estude o investimento e as soluções necessárias à reativação do ramal ferroviário de Aljustrel”; que se “proceda à reativação urgente do ramal ferroviário de Aljustrel, de modo a atribuir idêntica utilização ao ramal ferroviário de Neves-Corvo”; que se “implemente ações de fiscalização ao transporte por via rodoviária de minério proveniente da mina de Aljustrel” e que se “monitorize, avalie, publique e publicite os resultados dos efeitos do transporte de minério proveniente da mina de Aljustrel, nomeadamente no que respeita: à saúde da população, ao ambiente, à segurança rodoviária e os danos nas infraestruturas rodoviárias”.
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