Para “Os Verdes”, a linha do Alentejo é o exemplo do desinvestimento que tem sido feito na rede ferroviária e para esta exigem o cumprimento da eletrificação Casa Branca/Beja, inscrito no Orçamento do Estado para 2019. Mas dizem, igualmente, querer mais, ou seja que a eletrificação se estenda até à Funcheira. Neste contexto, a deputada Heloísa Apolónia revelou que vai ser agendada, para maio, uma interpelação ao Governo para discutir a rede ferroviária nacional e para saber, em concreto, para a linha do Alentejo quais os investimentos e datas previstas para o efeito.
O PEV considera também, e diz ter ficado com essa certeza depois do périplo que fez pelo distrito, que o olival intensivo é uma “praga para combater com medidas concretas” e assegura que é isso mesmo que vai fazer. No imediato vai ser proposto, avançou, igualmente, Heloísa Apolónia, que o olival intensivo deixe de receber apoios públicos.
Para as culturas já instaladas, “Os Verdes” vão propor que sejam devidamente fiscalizadas, quanto à laboração e quanto aos efeitos dos pesticidas nos solos e nas linhas de água, disse, ainda, Heloísa Apolónia.
Outra das medidas que “Os Verdes” vão propor é que as culturas intensivas, e superintensivas, se afastem das zonas habitacionais e estabelecimentos de ensino, cumprindo um distanciamento mínimo. As declarações são, mais uma vez, de Heloísa Apolónia.
As jornadas parlamentares do PEV trouxeram, durante dois dias, ao distrito de Beja, os deputados Heloísa Apolónia, José Luís Ferreira, Manuela Cunha e Mariana Silva, que integra a lista da CDU ao Parlamento Europeu, para centrarem atenções nas questões da ferrovia e do olival intensivo, problemas que consideram estar a afetar a qualidade de vida da população deste território e que precisam ser resolvidos.
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