O Partido Socialista defendeu na Assembleia da República que o Plano de Ordenamento do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina seja avaliado, após os dois anos que decorreram desde a sua aprovação. E que para essa avaliação sejam ouvidas as entidades do concelho, tais como associações agrícolas e da pesca, ambientalistas, turísticas, ou de outros sectores da economia e da sociedade, em que se incluem as entidades públicas do poder local.
A proposta do PS foi rejeitada pela maioria PSD/CDS no Governo, atitude que os socialistas lamentam considerando que "tal representa um voltar de costas às entidades locais e um estilo de acção política divorciada da realidade", conforme explica o deputado Pita Ameixa.
O que está em causa e que tem vindo a ser denunciado pelos utilizadores do Parque ao longo dos dois anos de vigência do actual Plano de Ordenamento é, segundo o deputado socialista por Beja, uma quantidade de proibições que sendo legítimas, têm de acautelar, em paralelo, a vivência das pessoas naquela zona.
Também os deputados do PCP apresentaram um projecto de resolução para revisão imediata do Plano de modo a acautelar o que tem corrido menos bem, conforme explica João Ramos, deputado eleito por Beja.
O deputado João Ramos manifesta-se preocupado com os projectos recentemente alterados pelos partidos do governo sobre esta matéria que inicialmente apontavam para revisão do Plano e, neste momento, vão apenas no sentido da sua avaliação o que, segundo o deputado comunista, representa um passo atrás naquilo que já havia sido anunciado.
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