A greve,
decretada, por dez estruturas sindicais, vai decorrer por zonas do
país, aos distritos de Beja, Évora e Portalegre vai chegar no dia
2.
Os professores e educadores exigem que o governo “honre o
compromisso que assumiu, cumpra a lei e respeite a Assembleia da
República, ou seja, negoceie o prazo e o modo de recuperar todo o
tempo de serviço que cumpriram porque até agora, de forma
intransigente, tem recusado contabilizar os 9 anos, 4 meses e 2 dias
de actividade desenvolvida pelos docentes nos períodos de
congelamento das carreiras”.
Quanto aos horários de trabalho e
à aposentação, as estruturas sindicais afirmam que “o governo
continua sem apresentar qualquer proposta, recusando a negociação”,
relativamente ao reposicionamento na carreira, garantem que
“continua sem se saber quando será concretizado” e quanto à
redução dos níveis de precariedade que afectam os docentes
consideram que “as medidas que têm sido tomadas pelo Ministério
da Educação ficam muito aquém das necessidades das escolas e do
direito dos docentes à estabilidade no seu exercício
profissional”.
Manuel Nobre, presidente do SPZS, estrutura
afecta à FENPROF, afirma que o ano lectivo é novo mas os problemas
são velhos e alguns até se agravaram.
Manuel Nobre revela ainda
que durante, esta semana, estão a decorrer reuniões nas escolas e
está a ser distribuído um documento aos pais e encarregados de
educação a explicar os motivos da greve.
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