O pedido de visita surgiu devido às preocupações dos comunistas relativamente à falta de profissionais e as consequências que essa situação tem tido nos vários serviços.
Com atenções centradas na Obstetrícia rapidamente se chegou à conclusão que, daqui a cinco anos, há muitos serviços que correm o risco de fechar, porque 60% dos médicos da ULSBA vão reformar-se, neste período e não há capacidade para os substituir, afirmou o enfermeiro, e deputado do PCP, eleito por Beja, João Dias, no balanço desta visita. Disse mesmo que se não forem tomadas medidas sérias muitos serviços poderão encerrar.
João Dias prosseguiu afirmando que as queixas chegaram de todos os serviços, identificou algumas e falou, igualmente, dos riscos que já se correm nos cuidados de saúde primários. Voltando à Obstetrícia, João Dias deixou claro que é preciso tomar uma decisão sobre a continuidade da saúde materno infantil em Beja, porque há condições para permanecer, ditadas em parte pelo número de partos, que, por ano, é muito próximo do de Évora.
Este Conselho de Administração recebeu uma herança pesada, dos anteriores e dos sucessivos governos, está a tentar resolver o problema, mas depara-se com concursos que são feitos e que ficam desertos de candidatos, assim como dificuldades de financiamento na questão dos equipamentos tecnológicos. Para João Dias é preciso mais investimento público, sem ele não será possível resolver os problemas.
Nesta visita, João Dias garante que foram denunciadas, ainda, carências ao nível dos enfermeiros e assistentes operacionais que têm de ser resolvidas.
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