Na moção: “Pela segurança das populações relativamente às consequências e incómodos resultantes da proximidade das culturas intensivas” são identificadas “as consequências e os incómodos resultantes da proximidade das culturas intensivas, dos impactos que a agricultura intensiva e super-intensiva de monoculturas e respetivas práticas estão a ter no ecossistema, na deterioração dos solos, da água, nos animais, e no ser humano”. É referido, também, que a “proximidade destas culturas aos aglomerados populacionais e as respetivas consequências e incómodos para a saúde pública, com destaque para as instituições que determinam a gestão do território e das culturas na área de influencia do Alqueva, necessitando da adoção e criação de mecanismos de minimização dos problemas, quer por parte do governo, que por parte do município.”
Na moção: “Pela defesa do património da comunidade aljustrelense” é referido que “reconhecendo o estado de abandono a que chegou parte do património arqueológico do concelho, condenando a destruição por terceiros de dois sítios arqueológicos cuja importância é reconhecida a nível mundial, assumindo que estes sítios necessitam de ser valorizados e que carecem de manutenção. Tanto a “oficina metalúrgica romana de feitas” como a “escória do azinhal”, agora destruídos, viola o Plano Diretor Municipal de Aljustrel uma vez que estes sítios arqueológicos estão incluídos no Parque Mineiro de Aljustrel, que é protegido por aquele Plano. Mas, para além disto, esta destruição é um verdadeiro atentado ao património da comunidade aljustrelense que mereceu o desagrado por parte da Assembleia Municipal.” Esta moção pede “uma atitude de defesa e valorização do património que representaria um importante papel para a economia local, com reflexos diretos nos rendimentos do trabalho e na criação de emprego”.
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