De acordo com o comunicado da CAP, “neste encontro” foi feito “um breve balanço do ano que está a terminar” e perspetivando o futuro, em cima da mesa, entre outros assuntos, esteve a “questão da água e de uma melhor e mais eficiente gestão dos recursos hídricos”. Na audiência, os agricultores realçaram, igualmente, a importância do “reconhecimento do papel dos proprietários rurais na gestão dos recursos florestais” e do “combate à desertificação do interior”.
Dar resposta às alterações climáticas e preparar o país para a mitigação dos riscos provocados por eventos climáticos extremos e fogos florestais foi outra preocupação manifestada pela CAP.
Segundo o comunicado, a Confederação dos Agricultores de Portugal apelou que “o poder político, no Governo, na Oposição e em todos os níveis da Administração, reconheça à agricultura o seu peso, importância e relevância no contexto do emprego, da economia, do investimento, mas também do seu papel social único e verdadeiro agente económico e de gestão do território”.
“A valorização do Mundo Rural é a valorização de Portugal, das suas gentes, culturas e tradições e é também a valorização do teu território, que se pretende coeso e humanizado”, frisa a nota de imprensa.
“Num País cheio de recursos naturais, que atrai milhões de turistas e está hoje na boca do mundo, ainda falta que os Portugueses (e os decisores políticos) descubram a Agricultura que se faz por cá, como é inovadora, produtiva e diferenciada”, refere o documento.
De acordo com a CAP, “Portugal é orgulhosamente conhecido por ter a maior onda do mundo, a onda da Nazaré – que sempre cá esteve, mas que só recentemente foi ‘descoberta’ porque alguém, de fora, a viu; mas Portugal também tem de ser conhecido pela sua Agricultura produtiva, ambientalmente sustentável, utilizadora de tecnologia avançada e capaz de acrescentar valor à economia do País”.
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