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Agricultura Atualizado às 11:00

FAABA reclama medidas de combate à seca

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FAABA reclama medidas de combate à seca


As situações de seca extrema no Alentejo são, infelizmente, recorrentes, e este ano não é exceção. Neste contexto, a Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) pede, uma vez mais, que sejam implementadas medidas de apoio, de modo a mitigar os prejuízos causados.

“A falta de pluviosidade registada nos meses mais recentes não permitiu a acumulação de reservas de água nas barragens, quer para o abeberamento do gado, quer para o regadio e teve impacto negativo no desenvolvimento das pastagens”, frisa a FAABA, dizendo que “esta situação de anormalidade climática tem conduzido a um aumento significativo nos custos de produção das explorações pecuárias, tornando-se insustentável.” As declarações são de Rui Garrido, presidente da FAABA.

E é neste contexto, tal como Rui Garrido esclarece, que a FAABA reclama “a concessão de ajudas extraordinárias aos produtores pecuários para além das que já estão a ser divulgadas pelo Ministério da Agricultura, no âmbito dos «pequenos investimentos na exploração agrícola», nomeadamente a atribuição de um montante financeiro a fundo perdido em função da espécie pecuária calculado com base nas necessidades alimentares de cada uma.” Quer, também, “um apoio à instalação/recuperação de pastagens e de culturas forrageiras plurianuais e a elegibilidade de todas as explorações agrícolas, independentemente de já terem beneficiado de apoios semelhantes em candidaturas anteriores.”

Rui Garrido realça, ainda, as medidas reivindicadas pela FAABA relativas ao regadio, uma vez que, “o prolongado período de seca extrema fez disparar as despesas relacionadas com o consumo de água e de energia”. Neste contexto, a FAABA reclama, igualmente, a adoção de medidas de carácter excecional, designadamente, “a isenção da taxa de recursos hídricos por parte do sector agrícola, e a viabilização do preço da água de Alqueva para os perímetros confinantes”. Propõe, “para a atual campanha, a fixação deste preço em 0,018 cêntimos por m3.”

Como medida de carácter geral, os agricultores alentejanos pedem que “seja concedida a dispensa e deferimento do pagamento de contribuições à Segurança Social.”

A FAABA diz, ainda, que “considera o esforço do Ministério da Agricultura na tomada de algumas medidas para a mitigação dos efeitos da seca”. No entanto, aponta “para a necessidade duma análise e aprovação célere dos pedidos de apoios dos agricultores e dum alargamento das despesas elegíveis.”


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