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Incêndios: Agricultores do Sul com recolha de alimento para animais de produtores afetados

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Incêndios: Agricultores do Sul com recolha de alimento para animais de produtores afetados

A associação ACOS - Agricultores do Sul anunciou estar a participar numa campanha solidária de recolha de alimentos para os animais dos produtores pecuários afetados pelos grandes incêndios de Murça, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.

Em comunicado enviado à comunicação social, a ACOS, com sede em Beja, indicou que os agricultores que queiram “ajudar os seus pares que foram vítimas dos incêndios podem contribuir com a entrega de palha, feno e concentrados para alimentação animal”.

Esta associação, adiantou, “reúne em Beja os contributos dos seus associados e de outros agricultores” que queiram participar na campanha e, assim que tenha carga suficiente, organiza “o envio dos donativos para os respetivos concelhos”.

“Os agricultores que pretendam contribuir deverão entrar em contacto com a ACOS para o agendamento das entregas”, assinalou, vincando que esta campanha solidária foi “despoletada pela Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP)”.

Segundo a associação, que cita a CAP, o incêndio que assolou os concelhos de Valpaços, Vila Pouca de Aguiar e Murça, no distrito de Vila Real, destruiu áreas de floresta, castanheiros, olival, vinha, apiários, áreas de pastagem, instalações agrícolas e as reservas alimentares existentes.

“Além de outros problemas, urge responder com rapidez e eficácia aos produtores pecuários afetados”, alertou, salientando que existem naqueles territórios cerca uma centena de produtores com um efetivo de 600 cabeças normais.

De acordo com a ACOS, “a esmagadora maioria” destes animais são de raças autóctones, nomeadamente caprinas serrana e bravia e bovina maronesa, cujos proprietários “não têm sequer palha para alimentar os seus animais”.

“A cultura de solidariedade entre os agricultores leva-os a organizarem-se, mais uma vez, mesmo num ano de escassez para todos os agricultores portugueses e não esquecendo as medidas restritivas da situação de alerta em que nos encontramos”, notou.

Para esta associação de agricultores, “há sempre espaço para demonstrar a solidariedade” que “existiu, existe e continuará a existir” no setor.

Além do pavilhão da ACOS, em Beja, estão a funcionar como pontos de recolha de alimentação animal as instalações de outras estruturas ligadas ao setor em Évora, Santarém e Guarda.


Revista RVP-Ovibeja 2024

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