Voltar

Actualizada 13:00

Maria Reina Martin esteve em Beja

Actualizada 13:00

Maria Reina Martin esteve em Beja


A CIMBAL reuniu-se com a Directora Regional de Educação do Alentejo, que foi recebida com protestos. Maria Reina Martin deixou claro, contudo, que a lista publicada, com o nome das escolas a encerrar no próximo ano lectivo é a definitiva.

À espera da Directora Regional de Educação do Alentejo estavam populares da vila de Cuba a protestar contra o encerramento da Escola de Vila Ruiva. Na conversa que conseguiram manter inicialmente, com a Directora Regional de Educação do Alentejo, os presidentes das câmaras de Cuba, de Aljustrel e de Alvito repetiram os argumentos avançados à Voz da Planície esta semana, que os levam a contestar o encerramento de escolas nos seus concelhos.

Maria Reina Martin, no balanço da reunião deixou claro que a lista publicada é a definitiva e não fez comentários sobre questões processuais, nomeadamente as situações relacionadas com o transporte de alunos e outras formas de protesto avançadas pelos municípios.

João Português, presidente da Câmara de Cuba, fez o balanço deste encontro, em nome dos autarcas presentes, frisando que se mantém, a concentração agendada para as 11.00 horas de amanhã, frente à direcção Regional de Educação do Alentejo, em Évora, com representações da autarquia que preside, da de Alvito e de Aljustrel, visadas na lista publicada e de Vidigueira, em solidariedade.

De referir que a reunião realizada hoje, foi requerida pelos municípios, antes da publicação da lista das escolas a encerrar, mas por razões de ordem diversa acabou por se efectivar nesta quinta-feira.

Neste encontro, António João Valério, presidente da Câmara de Alvito, confrontado com o encerramento da Escola de Vila Nova da Baronia, não reconheceu qualquer acordo estabelecido com a tutela, disse temer que os pais possam transferir os seus filhos para estabelecimentos fora do concelho e frisou que esta situação pode levar ao desaparecimento do 2º Ciclo.

Nelson Brito, que entretanto requereu regime de excepção para o concelho de Aljustrel e que está "a braços" com o encerramento da Escola de Rio de Moinhos, questionou os critérios do Ministério, referindo que para o Governo há municípios de primeira e de segunda.

Castro Verde, através do presidente Francisco Duarte referiu que esta é mais uma ofensiva, que se inclui nas outras de encerramento de serviços públicos, levadas a cabo pelo actual e anterior Governo.

Recorde-se que para além de Cuba, Alvito, Aljustrel e Castro Verde, também, Odemira e Ferreira do Alentejo têm escolas referenciadas para encerramento.

Outros autarcas, que não tendo escolas referenciadas para encerramento, fizeram questão de marcar presença e de mostrar solidariedade, assim como de deixar palavras sobre esta matéria.

António Tereno, de Barrancos, foi o porta-voz, dizendo que "encerrar uma escola é matar um pouco mais o Interir" e que se "trata de uma opção economicista e de um erro, a pagar no futuro, que vai ser cobrada pelas gerações vindouras".


Revista RVP-Ovibeja 2024

PUB
PUB
PUB

Música

Mia Gama estreia-se com "Undercover"

Acabou de tocar...

BEJA meteorologia
Top
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.