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Município de Serpa realoja temporariamente cidadãos imigrantes

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Município de Serpa realoja temporariamente cidadãos imigrantes

A Segurança Social realizou durante a manhã de ontem, dia 24, uma inspeção às condições em que vivem imigrantes, na freguesia de Pias. 

Nesta ação, a Segurança Social fez-se acompanhar por representantes da Junta de freguesia de Pias e do CLAIM - Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes, pelo SEF, GNR e Proteção Civil Municipal.

A ação centrou-se num grupo de cidadãos timorenses, 20 homens e 4 mulheres, que “não tendo contrato de trabalho e encontrando-se em condições habitacionais indignas, foram realojados temporariamente”.

“À data em que vivemos não se pode ter pessoas a viver naquelas condições", disse em declarações à Voz da Planície, o vice-presidente da Câmara de Serpa, Carlos Alves.

O Município de Serpa “dada a situação de emergência e solicitação da Segurança Social, assumiu responsabilidade do realojamento temporário destes cidadãos, garantindo ainda a entrega de alimentação, enquanto for necessário”.

A autarquia alentejana respondeu a esta situação de emergência e procurou “criar as condições mínimas exigíveis para estas pessoas, até que as entidades responsáveis encontrem uma solução”.

O Município manifesta preocupação com as condições em que vivem os imigrantes na região e apela às autoridades competentes que “rapidamente sejam criados instrumentos legais que não permitam a situação de vulnerabilidade social e desumana em que vivem estes homens e mulheres, que procuram no nosso pais, melhores condições de vida”.

Lembra que durante a pandemia também se verificaram muitas situações destas, em que chegam a viver 40 a 45 pessoas numa habitação com três quartos. Há sempre pessoas que se aproveitam destes imigrantes “que vêm com boa fé e vontade de trabalhar”, sublinha Carlos Alves, mas depois “não encontram os melhores meios para desempenhar as suas funções”.

No âmbito da ação, a autarquia sugeriu, junto das entidades presentes, a marcação de reuniões, nomeadamente com o Ministro da Administração Interna. É preciso criar legislação de forma a punir as pessoas que trazem estes imigrantes para a região e “aproveitam-se deles para enriquecer”, defende Carlos Alves.

Na próxima semana, Carlos Alves garante que irão decorrer mais ações e inspeções a algumas habitações e considera que é preciso agir rapidamente, pois têm chegado a Serpa muitos timorenses, que sem trabalho, vêm-se obrigados a pagar quantias exageradas por um espaço para dormir, que “não se justifica”.

A Segurança Social e o CLAIM, segundo o vice-presidente do Município de Serpa, vão procurar uma empresa que possa dar trabalho a estes imigrantes e, enquanto estes não tiverem condições de trabalho e habitação dignas, permanecem no Pavilhão Multiusos deste concelho.


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