A greve de hoje e amanhã, é um protesto pela ausência de medidas concretas do Governo, no conjunto de reivindicações sindicais que se têm tentado negociar ao longo do último ano. Limitação do trabalho suplementar a 150 horas anuais, em vez das atuais 200, imposição de um limite de 12 horas de trabalho em serviço de urgência e diminuição do número de utentes por médico de família são algumas das reivindicações.
Os sindicatos querem ainda, a reposição do pagamento de 100% das horas extra, que recebem desde 2012, com um corte de 50% e exigem a reversão do pagamento dos 50%, com retroatividade a janeiro deste ano.
Recorde-se que em julho de 2012, os dois sindicatos médicos agendaram, igualmente, um protesto de dois dias, que contou também, com o apoio da Ordem dos Médicos, tal como o desta semana. Em 2012, a adesão à greve, no Hospital de Beja e nos dois centros de saúde da cidade, rondou os 100%.
Urgências, quimioterapia, radioterapia, transplantes e diálise são alguns dos serviços públicos de saúde que estão garantidos mesmo durante a greve nacional, que decorre nesta quarta e quinta-feira. Entre os serviços mínimos a cumprir estão também, a imunohemoterapia, cuidados paliativos em internamento, dispensa de medicamentos para uso hospitalar e punção folicular, na procriação medicamente assistida.
Afetadas serão as consultas e cirurgias programadas.
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