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Saúde Hospital de São Paulo

Reversão do hospital de Serpa para SNS “empurrada” para 2025 e “sem compromisso”

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Reversão do hospital de Serpa para SNS “empurrada” para 2025 e “sem compromisso”

Luís Mestre, porta-voz do Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo, explicou à Voz da Planície que Manuel Pizarro, ministro da Saúde, deixou claro que “só depois de terminar o acordo assinado com a Misericórdia de Serpa, ou seja, no final de 2024, é que esta possibilidade será equacionada e que, a acontecer, seria apenas em 2025, mas sem assumir qualquer compromisso”.

A revelação foi feita pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em Serpa, no final do encontro com o presidente da Câmara, João Efigénio Palma, e depois de ter recebido um “manifesto” do Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo a exigir a reversão desta unidade hospitalar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Luís Mestre, porta-voz do movimento, avançou, também, que esta organização tem estado "em contacto com a Misericórdia de Serpa" e que "está a aguardar o reagendamento de um encontro, que era para ter sido realizado há duas semanas e que acabou por não se concretizar".

Apesar de todas as tentativas que o movimento em defesa do hospital de Serpa tem feito para “exigir à tutela” a reversão desta unidade hospitalar para o SNS - por considerar que “só assim ficariam garantidos os cuidados de saúde à população do concelho que serve, assim como as urgências abertas 24 sobre 24 horas” -, o ministro da tutela deixou claro, na sua passagem pelo distrito de Beja, que tal não seria possível antes do termo do acordo, assinado em 2014 e que confere à Misericórdia a gestão desta resposta de saúde do distrito.

Manuel Pizarro disse que a Misericórdia de Serpa tem que ser ajudada para que “seja capaz de colocar o hospital em pleno funcionamento”.

O ministro da Saúde frisou que “o assunto da reversão ou não da gestão do Hospital de São Paulo, em Serpa, para o SNS deve ser tratado na altura própria”, ou seja, no final do contrato, pois “seria um erro suscitar a questão agora. Se suscitarmos a questão antes do final do contrato, vamos criar ainda mais instabilidade e dificultar ainda mais aquilo que é o essencial para as pessoas que é o hospital funcionar”, sublinhou.


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