No
documento é afirmado que “a propagação e o evidente crescimento
de monoculturas intensivas e super-intensivas no concelho nos últimos
anos tem vindo a ser alvo de grande atenção por parte do Município
de Serpa, sobretudo pela falta de informação concreta e actual
sobre os efectivos impactos ambientais e de saúde pública, bem como
sobre novas plantações a médio prazo”.
Ainda
de acordo com o documento “essa preocupação tem sido manifestada
em diversas ocasiões, sendo de referir que o comunicado emitido pelo
município no início de Outubro suscitou a reacção imediata do
Ministério da Agricultura, com a afirmação de que está a ser
adoptado “um discurso alarmista por parte de alguns autarcas”,
com referência concreta a Serpa, “relativamente à cultura do
olival e à produção de azeite na região, que muito têm
contribuído para a dinamização sócio-económica da região e para
o combate ao desemprego” e que “o olival intensivo não promove
mais pressões ambientais do que outras culturas”. Para a autarquia
“é importante deixar claro que não se trata de alarmismo, mas de
uma posição preventiva e do elementar direito à informação por
parte das populações”.
Tomé Pires, presidente da Câmara
Municipal de Serpa, afirma que a autarquia não está contra qualquer
tipo de cultura ou modo de produção mas, considera fundamental que
exista informação sobre o impacto de algumas culturas, nomeadamente
as intensivas e super-intensivas.
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