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Educação

SPZS: “No distrito de Beja faltam 48 professores”

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SPZS: “No distrito de Beja faltam 48 professores”


Dois meses depois do início do ano letivo a “falta de professores é pior do que se imagina”, a denuncia é feita pelo Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS). O Sindicato fez o levantamento nos distritos de Beja, Évora e Portalegre. O SPZS concluiu que o de Beja é o que tem mais carências, 48 professores em falta. O de Évora tem menos 27 e o de Portalegre menos 41.

“A falta de professores atravessa todos os ciclos de ensino, sendo muito mais relevante no 3º Ciclo e Secundário, a saber: no 1º Ciclo faltam 28 professores, incluindo na disciplina de Inglês; no 2º Ciclo há falta de 37 professores, sendo as disciplinas de Português, Inglês, Educação Musical e Educação Moral e Religiosa Católica, as mais relevantes; no 3º Ciclo e Secundário há necessidade de 169 professores, principalmente nas disciplinas de Português, Inglês, Espanhol, História, Geografia, Matemática, Física e Química, Informática e Artes Visuais. A falta de docentes da Educação Especial também é notória, revelando que há muitos alunos com necessidades educativas especiais que não estão a receber o devido apoio por parte do nosso sistema de ensino.” Manuel Nobre, presidente do SPZS, alerta para o facto, do distrito de Beja ser o que mais carências apresenta, pois tem 48 professores a menos.

Manuel Nobre passa em revista, as disciplinas em que mais se notam as carências nas escolas do distrito de Beja, assim como os ciclos mais afetados.

O SPZS refere, ainda que quando se analisam os dados disponíveis pode concluir-se que “a maior parte dos horários são temporários e/ou incompletos, muitos deles decorrendo de baixas médicas dos docentes com idade mais avançada, o que os torna mais difíceis de ocupar. Os professores evitam deslocar-se para muito longe da sua residência para trabalharem só algumas horas ou em muitos dos casos apenas um mês e receber, na generalidade dos casos, um salário equivalente ao ordenado mínimo ou ainda menos”. E é neste contexto que o Sindicato afirma que o Ministério tem de implementar medidas para resolver estas matérias e rejuvenescer a classe docente.


Foto: Jornal de Coimbra.


Revista RVP-Ovibeja 2024

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