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“Aeroporto de Beja não substitui o da capital mas complementa o de Lisboa e Faro” - Plataforma Cidadã

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“Aeroporto de Beja não substitui o da capital mas complementa o de Lisboa e Faro” - Plataforma Cidadã

Esta é a posição defendida pela Plataforma Cidadã "Sim ao Aeroporto Internacional de Beja - da Geografia da sua Acessibilidade à Estratégia Aeroportuária Nacional", que revela hoje, na Casa do Alentejo, em Lisboa, os seus propósitos e plano de ação.

"A plataforma cidadã, recentemente criada, é uma iniciativa das pessoas que integram a Plataforma Alentejo e nasceu para poder dar, igualmente, o seu contributo à Comissão Técnica Independente, que está a avaliar a localização, até final de dezembro deste ano, do novo aeroporto de Lisboa", esclareceu à Voz da Planície Claudino Matos, que integra a Comissão Dinamizadora desta iniciativa.

Foi Claudino Matos quem avançou, ainda, que "até ao final deste mês a Plataforma Cidadã vai entregar um memorando a explicar tudo o que a região tem e que justifica o desenvolvimento desta infraestrutura. Vai esclarecer a necessidade de incluir a utilização do Aeroporto Internacional de Beja como a solução sustentável e resiliente para responder às necessidades aeroportuárias do País, o que, no mínimo, permitirá a poupança de centenas de milhões de euros ao erário público e outras vantagens socioeconómicas".

Para a plataforma cidadã, "o aeroporto de Beja não substitui o de Lisboa, mas complementa o da capital, assim como o de Faro e tem tudo para se desenvolver em pleno, assim como em todas as suas valências”.


Para a plataforma cidadã, “o Aeroporto Internacional de Beja é uma infraestrutura já construída e sem restrições de expansão e está preparada para tráfegos aéreos de passageiros e mercadorias, de médio e longo curso. Possui condições geográficas e capacidade para servir diretamente uma ampla região do Alentejo e Espanha e complementarmente os aeroportos de Faro e Lisboa, face à sua eminente saturação”.

“A orientação estratégica da União Europeia determinando a substituição dos voos comerciais para distâncias inferiores a 600 quilómetros por soluções ferroviárias de velocidades superiores a 200 quilómetros/hora favorece o aeroporto de Beja”, bem como “a evidência estratégica da localização geográfica do Aeroporto Internacional de Beja corresponder à solução procurada para salvaguarda duma infraestrutura aeroportuária nacional a completar o binómio Lisboa e Faro, no quadro do Sudoeste Ibérico”, defende, também, a plataforma cidadã.

Recordamos que a Comissão Dinamizadora é constituída por Claudino de Matos, diretor-geral da ACOS - Associação de Agricultores do Sul e porta-voz principal da Plataforma Alentejo, João Proença, presidente da Casa do Alentejo e membro da Comissão Executiva do Movimento AMAlentejo, José Queiroz, presidente da Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, José Soeiro, ex-deputado eleito pelo círculo eleitoral de Beja e Manuel Valadas, porta-voz do Movimento Melhor Alentejo.

O Núcleo de Apoio Técnico é constituído por Carlos Gaivoto, mestre em Engenharia de Transportes, Élio Bernardino, mestre em Estruturas e especialista em ferrovia, Jorge Rocha, especialista em Transportes e Avaliações de Engenharia e Manuel Tão, investigador e professor da Universidade do Algarve.



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