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Educação

APFN contra “escola mínima” e pedem revisão dos referenciais curriculares

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APFN contra “escola mínima” e pedem revisão dos referenciais curriculares


Já foi divulgado o despacho que define os referenciais do desenvolvimento curricular e “revoga todos os programas e metas curriculares vigentes”. A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas alerta que a entrada em vigor destas medidas pode colocar em causa uma “educação mínima” nas escolas, e exige uma revisão dos referenciais curriculares.

Ana Cid Gonçalves, secretária-geral da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, revelou ao Diário de Notícias, que “incomoda-nos bastante ser uma medida que está a ser implementada sem a participação das famílias. Acho que ninguém está por dentro do que se está a passar e isso é grave, porque estamos perante uma alteração substancial”

A Associação enviou em comunicado, a sua contestação relativamente aos novos referenciais de várias dimensões do desenvolvimento curricular, incluindo a avaliação externa, que “revoga todos os programas e metas curriculares vigentes”.

A APFN sublinha que, a medida “não foi alvo de qualquer debate nem esclarecimento público”, o “procedimento, de adotar medidas disruptivas na educação em época estival, sempre no sentido de um rebaixamento da excelência da escola pública, já tinha sucedido com os diplomas que servem de base a este Despacho”. O despacho torna igualmente “desatualizados milhares de livros editados, muitos deles já selecionados para o próximo ano letivo, com evidente transtorno para o início escolar e provável prejuízo para muitas famílias”, e com a entrada deste Despacho em vigor, teme-se que se institua na escola pública portuguesa, uma “educação mínima”, “cavando o fosso entre quem pode pagar uma escola privada e quem não tem recursos para tal”, reforça a Associação.

A Associação Portuguesa das Famílias Numerosas lamenta a forma como este processo foi conduzido, apelando para uma revisão do mesmo, com possibilidade de reversão para um modelo de ensino de qualidade, que possa sustentar uma verdadeira igualdade de oportunidades a todas as crianças e jovens de Portugal.  

Consulte aqui oDespacho nº 6605-A/2021 e verifique as contestações da APFN.


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