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Censos 2021: Barrancos é o concelho que regista maior redução populacional e o de Odemira o que apresenta o maior crescimento

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Censos 2021: Barrancos é o concelho que regista maior redução populacional e o de Odemira o que apresenta o maior crescimento


Já foram revelados os dados dos Censos 2021. No distrito de Beja estão os concelhos que, no país, registaram, nos últimos 10 anos, o maior decréscimo e o maior aumento de população. Em Barrancos foi registado um decréscimo de 21,8% e no de Odemira um aumento de 13,3%. Nesta sexta, dia 30, Miguel Bento, comentador para a área social, faz, no Magazine da Semana, às 17.00 horas, a análise destes dados.

Os Censos 2021 dizem, também, que o concelho de Beja perdeu 2 453 pessoas, passou de 35 854 para 33 401, ou seja registou um decréscimo de 6,8%.

No Alentejo (NUTII – Alentejo Litoral, Baixo, Alto e Alentejo Central e Lezíria do Tejo), o decréscimo foi de 6,9%.

Em 2011, nos 14 concelhos do Baixo Alentejo existiam 152 758 pessoas e em 2021, 144 410, ou seja o decréscimo registado é de 5,5%.

Analisando os dados por concelho, no distrito de Beja, Mértola, logo a seguir a Barrancos é o que apresenta a redução mais significativa, 14,7%, seguido de Vidigueira, 12,7% e depois de Moura, 12,5%, de Serpa, com 11,9%, de Cuba, com 10,3% e de Ourique, com 10,2%.

Os que registaram menor decréscimo são os concelhos de Aljustrel, com 4,1%, de Castro Verde, com 5,5%, o de Beja, com 6,8% e o de Ferreira do Alentejo, com 7,0%. Em Alvito, o decréscimo foi de 9,9% e no de Almodôvar foi de 9,1%.

Os Resultados Preliminares dos Censos 2021 revelam que a população residente em Portugal é 10 347 892 e que na última década, o país regista um decréscimo populacional de 2,0% e acentua o padrão de litoralização, assim como a concentração populacional junto da capital. O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa são as únicas regiões que registam um crescimento, sendo o Alentejo aquela que regista o decréscimo mais expressivo.

A Câmara de Serpa fez chegar, entretanto, um documento onde apresenta a sua leitura dos dados dos Censos 2021, referindo que este “é o concelho da Margem Esquerda que menos população perdeu desde 2011, data dos anteriores Censos.” Acrescenta que “se estes dados evidenciam por um lado, a tendência identificada das diferenças entre os territórios do Interior e os do Litoral, com a região do Alentejo a ter um expressivo decréscimo da população, por outro, dão razão e voz às reivindicações dos municípios do interior do país, no sentido de mais e melhores políticas de desenvolvimento e coesão territorial, mais e melhores serviços públicos, melhores acessibilidades, em suma, políticas que combatam verdadeiramente as assimetrias regionais e que promovam a fixação das populações.”


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