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Política

DRA do PCP fez balanço de 2022 e traçou orientações para atuação no Alentejo

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DRA do PCP fez balanço de 2022 e traçou orientações para atuação no Alentejo


A Direção Regional do Alentejo (DRA) do PCP reuniu-se para fazer o balanço da atividade política de 2022 e traçar orientações para a atuação futura, deste partido, na região.

Como prioridades, e a pensar já em 2023, a Direção Regional do Alentejo (DRA) do Partido Comunista Português (PCP) identificou “a intervenção, o estímulo à luta, o reforço orgânico, e fortalecimento, do PCP", assim como as ações nacionais “Fazer das injustiças força para lutar: mais salários e pensões, saúde e habitação”, “Mais força aos trabalhadores” e “Viver melhor na nossa terra”.

É avançado, ainda, que Paulo Raimundo, secretário-geral, fará nos próximos meses várias deslocações ao Alentejo. Sines no dia 20 deste mês e Portalegre, nos primeiros dias de janeiro.

As jornadas de trabalho dos deputados do PCP no Parlamento Europeu, de 19 a 21 deste mês, no Litoral, entre 3 e 6 de janeiro, em Portalegre, entre 1 e 3 de março, em Beja e entre 22 e 25 de março, em Évora, são anunciadas também.

Várias ações de luta foram realizadas, nestes meses de 2022, no Alentejo, e a DRA do PCP valoriza as mesmas, “saudando a forte participação dos trabalhadores da região nas diversas iniciativas desenvolvidas”.

O “êxito” da Conferência Nacional do Partido Comunista Português (PCP), do passado mês de novembro; a “instabilidade, e incerteza”, que se vivem em termos internacionais; “o galopante agravamento do custo de vida e desvalorização dos salários, reformas e pensões no País, que acentuam desigualdades”; “as novas intenções do Governo, apoiadas pelo Partido Social-Democrata (PSD) de reconfiguração do Estado, com a descentralização de competências em curso” e a “ausência dos investimentos que a região precisa no Orçamento do Estado para 2023” foram outros temas analisados, igualmente, na reunião da DRA.

No balanço, a DRA recorda que o PCP apresentou várias propostas para o desenvolvimento do Alentejo, nomeadamente “verbas e medidas para a conclusão do IP8, para a eletrificação e modernização de toda a Linha do Alentejo, para o aproveitamento da linha de Sines – Caia, com cais de mercadorias e de passageiros e a nível rodoviário para a construção de circulares em várias localidades, ampliação do Hospital de Beja e reversão do Hospital de Serpa para o Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, frisando que todas as propostas "foram rejeitadas pelo Partido Socialista (PS)”.

Deste encontro saíram, também, preocupações com “os atrasos verificados na execução do Programa Operacional do Alentejo 2020 (POA2020)" e a "ausência de investimentos para o Alentejo no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, pedindo a sua “revisão e a inclusão de investimentos para a região”. E, igualmente, uma apreciação geral dos Censos 2021, exortando à criação de “condições para a atração e fixação de população, designadamente jovens, em condições dignas de acesso ao trabalho, serviços e condições de vida”.

Palavras de condenação da situação dos trabalhadores migrantes no Alentejo foram ditas, com a ressalva de que “os responsáveis não ouviram os alertas do PCP” e que “há que prevenir novos crimes laborais e sociais, assegurando condições dignas de acolhimento, habitabilidade e integração dos milhares de trabalhadores, nomeadamente em várias obras previstas para a região”. Defende, ainda, o PCP, “a adoção de um novo modelo agrícola, em particular na área de abrangência do regadio do Alqueva”, para resolver estas matérias.



Revista RVP-Ovibeja 2024

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