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EB Santiago Maior: "somos escola de referência para alunos surdos"

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EB Santiago Maior: "somos escola de referência para alunos surdos"


No âmbito do Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, a Voz da Planície visitou a Escola Santiago Maior, escola de referência para crianças surdas, para conhecer melhor o trabalho desenvolvido. Falámos com Bruna Rosa, docente, e Laura Cruz, Diretora Adjunta do Agrupamento de escolas nº1 de Beja. É com muito orgulho que ambas fazem parte deste estabelecimento de ensino que luta pela inclusão. 

Bruna Rosa, docente pertencente ao Centro de Língua Gestual Portuguesa do Agrupamento nº1 de Beja, há 13 anos letivos, escolheu este percurso para a sua vida porque sempre teve um “gosto e interesse em ver as pessoas surdas na rua a comunicarem em língua gestual” e acabou por pertencer à primeira turma de licenciatura em ensino de língua gestual, na Universidade de Coimbra. Diz que a sua profissão é “um amor que não consegue explicar”. 

Desde 2008 que leciona na Escola Santiago Maior, lugar onde foi muito bem recebida e não tem intenção de se ir embora. Bruna Rosa explica como funciona o ensino de língua gestual para estes alunos, realçando que, como docentes, “somos quase os pais que lhes estamos a dar a língua, como a mãe e um pai dão a língua a um bebé a partir do momento em que ele nasce”.

Sendo uma escola de referência para crianças surdas Bruna salienta que, nas turmas onde estes alunos estão integrados, todos os alunos aprendem a língua gestual, de forma promover a inclusão.

São mais de 20 os docentes dedicados ao ensino especial na Escola de Santiago Maior, sendo este um estabelecimento de ensino de referência não só para a língua gestual, como também para crianças portadoras de outras deficiências e aqui todos são bem-vindos.  

Laura Cruz, Diretora Adjunta do Agrupamento de Escolas nº1, a exercer funções na Escola Santiago Maior, revela que há pelo menos 20 alunos portadores de deficiências que frequentam a escola, oriundos de todo o distrito de Beja, incluindo um com 98% de incapacidade.

Aproveita para destacar também o trabalho dos auxiliares que acompanham estes alunos no seu dia-a-dia, seja na hora de almoço ou intervalos, estando sempre disponíveis para ajudar. Laura Cruz refere que é com muito orgulho que trabalha numa escola com estas políticas de inclusão e que recebe alunos de todas as proveniências. 

Na nossa galeria pode encontrar algumas fotos da atividade promovida ontem, no âmbito do Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa, em que os alunos cantaram o hino da Escola Santiago Maior em língua gestual. 


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