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Política

EMAS de Beja, Executivo Municipal e vereador do PSD coniventes no aumento do preço da água, diz CDU

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EMAS de Beja, Executivo Municipal e vereador do PSD coniventes no aumento do preço da água, diz CDU

“A EMAS de Beja e o Executivo Municipal, assim como o vereador do PSD vão aumentar, em 2023, a fatura da água em sete por cento”, dizem os eleitos da CDU, que votaram contra esta proposta, em reunião de Câmara, no passado dia 30 de novembro.

“Perante uma conjuntura tão difícil como a atual para famílias e para as micro, pequenas e médias empresas, com o aumento brutal generalizado do custo de vida e a redução do poder de compra, estes tarifários não deveriam ser atualizados”, frisa o vereador da CDU, Rui Eugénio.

Na opinião dos vereadores da Coligação Democrática Unitária (CDU), “a Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS) e a Câmara Municipal de Beja deviam dar um sinal de apoio a quem mais precisa, ajudando a mitigar os efeitos da crise que se vive e que se perspetiva venha a aumentar em 2023”, sublinha, ainda, Rui Eugénio.

É referido, também, que atualmente, “segundo dados da Entidade Reguladora de Águas e Resíduos (ERSAR) e da Associação de Defesa do Consumidor (Deco), o concelho de Beja integra a lista dos que, no País, o global da fatura de água - que inclui a componente de saneamento e Tarifa de Resíduos Sólidos Urbanos (indexadas ao valor da água) - é mais elevado”, só Aveiro fica à frente, no continente, e no Alentejo, Mourão".

A CDU termina, realçando que “não há outra forma de o dizer, com esta decisão a EMAS e o Executivo do Partido Socialista (PS), na Câmara de Beja, vão dificultar, a já muito difícil, vida dos trabalhadores e das pequenas e médias empresas”.


A Voz da Planície ouviu o vice-presidente da Câmara de Beja, e presidente do Conselho de Administração da EMAS, e Rui Marreiros esclarece que “as famílias com fragilidades económicas, e devidamente identificadas, estão cobertas pela tarifa social, que dá descontos até 50 por cento do valor de consumo a pagar”.

Sobre os valores a suportar pelos munícipes em geral, Rui Marreiros explica que “o aumento de sete por cento significa menos de dois euros por mês, no escalão onde a maioria dos consumidores do concelho se enquadra,” e releva que “tudo aumentou, sofrendo as empresas com o encarecimento isso reflete-se nos preços praticados. Contudo”, diz, igualmente, Rui Marreiros “foi o mínimo possível para garantir a sustentabilidade da EMAS”. No final refere que “não se deve utilizar estas matérias para fins políticos”.

Nuno Palma Ferro, vereador do Partido Social-Democrata (PSD)/Beja Consegue! também esclareceu o sentido de voto. Começou por referir que "o que distingue esta força política da CDU é o facto, de se defender a sustentabilidade das empresas" e que "foi por isso, que o voto foi a favor. Não pode ser o Estado a suportar o prejuízo, ou seja todos, porque acaba por ser o contribuinte a pagar, quando as coisas não correm bem".

Nuno Palma Ferro sublinhou, ainda, que "perante os valores que a EMAS de Beja já apresentava em 2021, se deveria ter aumentado a tarifa logo em 2022" e que "isso não aconteceu por se estar em ano de eleições".

No final destacou, Nuno Palma Ferro, que esta foi a "menos má das soluções, por Beja sempre e pela sustentabilidade das empresas".


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