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Freguesias querem “modelo de regionalização a seguir definido”

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Freguesias querem “modelo de regionalização a seguir definido”

Freguesias de norte a sul do País reuniram-se, este mês, em congresso. Neste encontro foi rejeitada uma moção de implementação da regionalização. Os autarcas consideram que “ainda há muitas dúvidas” sobre a matéria. A reposição de freguesias e os pagamentos em falta pela administração central referentes aos gastos com a pandemia foram temas, igualmente, discutidos.

“Os autarcas de freguesia chumbaram a moção por considerarem, entre outros aspetos, que falta definir o modelo de regionalização a seguir”, disse à Voz da Planície o coordenador distrital da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE). Vítor Besugo acrescentou que sem “os esclarecimentos necessários não é possível avançar” nesta matéria.

Outros dos temas em que os avanços foram reduzidos foi o da reposição de freguesias. Vítor Besugo realça que agora “está na altura de dar voz às populações” e que nalguns casos “os processos até estão muito avançados”.

Relativamente aos pagamentos que ainda estão em falta e que as freguesias reclamam, Vítor Besugo frisou que é preciso “ter em atenção o importante papel que as juntas tiveram no apoio às populações durante a pandemia”.

Explicou que o mesmo foi “muito além da disponibilização de produtos de higiene para funcionários”. Deixou mesmo um exemplo, sublinhando que foram as “freguesias que transportaram fregueses para consultas e vacinação não deixando ninguém para traz”.

Esperam por isso as freguesias, salientou o coordenador distrital da Anafre, que estes pagamentos cheguem. Recordamos que no contexto nacional representam mais de 40 milhões de euros.

Neste congresso, Vítor Besugo, que também é o presidente da Junta de Freguesia de Beringel, defendeu que seja realizado um maior investimento “nas acessibilidades digitais” em todo o interior do País, dotando estes territórios de “mais condições para fixar população e atrair novos habitantes”.

O presidente da Junta de Beringel argumentou, ainda, ser importante “criar as condições necessárias” para tirar partido dos apoios que a administração central “está a proporcionar para criação de espaços de coworking em regiões mais desfavorecidas”, possibilitando “condições de atratividade para pessoas que possam realizar a sua atividade profissional à distância, com recurso ao teletrabalho”.

 


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