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Atualidade

Governo autoriza criação de 65 novas Equipas de Intervenção Permanente

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Governo autoriza criação de 65 novas Equipas de Intervenção Permanente

O Ministério da Administração Interna (MAI) indicou que foi autorizada a constituição de 65 novas Equipas de Intervenção Permanente (EIP) nas corporações de bombeiros voluntários no segundo semestre do ano, totalizando 325 bombeiros. Beja vai ter nova equipa a partir de 1 de agosto.

Em comunicado, o MAI refere que atualmente estão autorizadas 734 EIP e estão a funcionar 553 equipas que são uma resposta profissional permanente aos riscos de proteção civil nas associações humanitárias de bombeiros.

O MAI precisa que, das 65 novas EIP, 36 serão constituídas em territórios de baixa densidade e refere que a seleção destas equipas “foi baseada em critérios objetivos e verificáveis, estabelecidos pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e apresentados à Liga dos Bombeiros Portugueses”.

Os protocolos, a celebrar entre a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, as câmaras municipais e as associações humanitárias de bombeiros, visam melhorar a eficiência da Proteção Civil e as condições de prevenção e socorro face a acidentes e catástrofes, de acordo com o MAI.

As EIP, pagas em partes iguais pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e pelas câmaras municipais respetivas, são equipas formadas por cinco bombeiros profissionais que se destinam ao cumprimento de missões no âmbito da Proteção Civil.

O MAI refere ainda que os bombeiros que integram estas equipas são caracterizados pela elevada especialização, com competências em valências diferenciadas para atuarem em diferentes cenários.

Rodeia Machado, presidente da Associação Humanitárias dos Bombeiros Voluntários de Beja, refere que as EIP têm um prazo de validade de 3 anos, sendo posteriormente revistas e a sua continuidade “parece estar assegurada para o futuro”.

O concelho de Beja já tem uma Equipa de Intervenção Permanente e a partir de 1 de agosto irá constituir uma nova, no seguimento do que foi anunciado pelo Ministério da Administração Interna.

 As EIP têm especificidades muito próprias, reforça o presidente da Associação, intervêm na sua área de atuação, porém estão sujeitas a “24 sob 24 horas de prevenção para poder atuar em todo o cenário, onde os bombeiros fazem falta”.

Beja “faz fronteira com sete municípios”, explica Rodeia Machado e, naturalmente, os bombeiros têm de dar apoio a esses concelhos vizinhos, ou seja, são as EPI que atuam noutras localidades.

Perante “esta situação de iminência de fogos rurais” torna-se fulcral constituir mais EIP. Rodeia Machado realça que, estes profissionais devem estar em “alerta permanente” e prontos para atuar não só no seu concelho e na sua área de atuação, como também fora dessa área, sendo que as EIP podem ser requisitadas pelo Comando Distrital de Proteção Civil.

Com esta nova autorização do Governo, para além de Beja, Moura, Serpa, Ourique e Odemira vão igualmente constituir novas Equipas de Intervenção Permanente e colocá-las serviço da comunidade, precisou Rodeia Machado.

Ainda sobre outro assunto que diz respeito ao distrito, a recuperação da auto escada dos Bombeiros de Beja, Rodeia Machado disse que o Município irá reunir com a CIMBAL brevemente, no sentido de se encontrar uma solução para que o equipamento seja reparado.

No entanto, foi constituído um grupo de pessoas interessadas em dar apoio aos bombeiros e que está a realizar uma angariação de fundos para ajudar a recuperar o equipamento. Rodeia Machado frisa que, se os municípios chegarem a um acordo, que os fundos angariados reverterão a favor de melhorias de outros equipamentos dos bombeiros de Beja, “que muito fazem falta”.

Rodeia Machado termina referindo que, a manutenção das auto escadas deveria estar garantida pelos municípios e Autoridade de Emergência e Proteção Civil e não a cargo das Associações Humanitárias de Bombeiros. Estas já vivem em situações financeiras difíceis e não devem “mendigar nem junto de populações, nem junto de outras entidades” para “pagar e reparar convenientemente as viaturas”, sendo esta uma responsabilidade do Estado.


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