Esta foi a primeira prioridade apresentada, com a indicação de que esta solução “está garantida no Portugal 2030 e com início de obra previsto para 2026”. É recordado, também, que o estudo prévio está a decorrer, seguindo-se “o projeto de execução e o concurso público internacional”, com a ressalva de que “o ramal ao aeroporto não está garantido”.

A segunda prioridade apontada foi a “reativação/requalificação da linha Beja/Funcheira eletrificada, que permita a circulação de composições até 750 metros de comprimento”, indicando, contudo, que “a proposta prevista no PFN contempla apenas composições até 600 metros”. É acrescentado que esta reativação “permite a circulação de passageiros até ao Algarve e também a ligação de carga Sines-Beja com eventuais ganhos futuros importantes para a criação de negócios e de emprego no Terminal Civil da BA 11 (aeroporto)”.

Já a terceira prioridade aponta para a necessidade da “ligação em velocidade alta da solução proposta de uma nova linha Évora-Beja-Faro”. “Esta linha ligaria três capitais de distrito e dois aeroportos, permitindo escoar, sobretudo para Sul, muitos turistas e passageiros para Faro cujo aeroporto está próximo de atingir o limite que comporta. Esta linha permitirá viajar rapidamente de e até Madrid, via Évora e ainda de e para Sevilha, via Faro, encurtando a viagem para Lisboa 40 minutos face ao tempo de viagem atual, cerca de uma hora e 20 minutos. Esta última é uma solução demorada que passa pela construção de raiz de uma nova via sujeita a complexas avaliações de impacto ambiental e muito onerosa em termos financeiros mas que ainda assim faz todo o sentido e que o Município considera muito importante na participação que hoje exerceu”, é explicado igualmente.