Sérgio Barroso, coordenador da Região Alentejo para as doenças oncológicas, disse à Voz da Planície que a população não tem razão para ficar alarmada, porque não existe nenhum factor no Alentejo que leve a uma maior incidência do cancro da mama. Explicou contudo, que este aumento relativo de incidência tem a ver com a idade da população e que não tem assim tanta certeza que o Alentejo tenha muitos mais casos do que outras regiões do País.
De acordo com o representante da Liga, Vítor Rodrigues, a dificuldade de acesso aos exames pode ser uma das explicações para os resultados obtidos no alentejo. Sérgio Barroso não partilha desta opinião e assegura mesmo, que o Alentejo é a região do País onde o rastreio é feito há mais tempo e que o mesmo funciona bem, advertindo para o facto, da população aceder ao mesmo e fazer nas idades recomendadas os respectivos exames, lembrando que uma detecção precoce aumenta as probabilidades de cura.
Fazer o rastreio nas idades recomendadas, assim como exames ginecológicos anuais, que incluam a vigilância da mama, são necessários e ajudam a prevenir, mas a mulher também deve dirigir-se ao seu médico de família sempre que encontrar algo fora do comum, lembrou também Sérgio Barroso.
Sérgio Barroso recordou ainda, a importância que a auto apalpação tem para a detecção de sintomas anómalos, assim como o facto deste exame não se substituir à mamografia.
Pediu igualmente atenção a todos os sintomas relacionados com a alteração da cor da pele, espessura e retracção da mesma, assim como ao mamilo retraído, corrimento e nódulos.
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