Aquela organização nasceu do sentimento de crescente dinâmica, profissionalismo e peso económico do sector Olivícola na região, tendo em atenção que o olival já representa 53 por cento, dos 40.000 hectares actualmente regados pelo perímetro do Alqueva e que a representatividade, sobretudo na vertente da moderna olivicultura, é escassa. Identificada a lacuna foi criada uma entidade, que de uma forma dinâmica e profissional, represente os olivicultores da região Sul e a mesma foi apresentada ontem, em Beja.
A Assembleia-geral da Olivum é presidida pelo ex-ministro da agricultura e actual conselheiro do presidente da república para as questões agrícolas, Armando Sevinate Pinto, que em declarações à Voz da Planície afirmou que o sector está num bom momento e que o mesmo tem um peso determinante na região, sendo por isso fundamental criar uma \"comunidade de interesses\" que defenda o sector.
Joaquim Freire de Andrade, que preside à direcção da associação, faz votos para que todos os olivicultores se associem com o objectivo de tornar o sector mais forte e dinâmico.
A Olivum já definiu áreas de actuação e intervenções imediatas e específicas. A associação quer ser representação e referência do sector da Olivicultura moderna e, por seu intermédio, conseguir que o sector seja voz activa nas medidas políticas e negociações futuras junto do Ministério da Agricultura e demais entidades com acção e influência na actividade.
A Olivum diz também que vai trabalhar e acompanhar, em conjunto com as entidades nacionais, a transposição das regras comunitárias para o regime interno português e criar mais sinergias, tendo em vista a criação de melhores condições para o sector e seus associados.
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