A Federação Nacional dos Médicos (Fnam) decidiu manter a greve marcada para a próxima semana, por considerar que a proposta do Ministério da Saúde tem de garantir igualdade para todos os médicos em termos salariais e de condições de trabalho.
A Santa Casa da Misericórdia de Serpa esclarece, em nota de imprensa, que "devido à grave situação económica que a instituição atravessa não foi possível garantir disponibilidade de médicos" e que "é por isso que o Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do Hospital de São Paulo não está em funcionamento, desde o passado dia 30 de setembro".
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) anunciou uma nova greve, em 17 e 18 de outubro, em resposta à posição do Governo de "legislar unilateralmente" o novo regime de dedicação plena, sem a concordância dos sindicatos.
"A realidade demonstra que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está hoje à beira do colapso de Norte a Sul do País, nos serviços de urgência e em várias especialidades, com mais de dois mil médicos a recusarem superar as 150 horas de trabalho suplementar anuais previstas na lei", denuncia a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Raimundo, disse ser necessário "quebrar o desmantelamento" do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e que o regime de dedicação plena dos médicos é uma ilusão e que estes continuarão a sair para o setor privado sem melhores condições de trabalho.
"Depois de dias fechada, a urgência abriu um dia e fechou logo no seguinte. As luzes apagadas a porta fechada e a ausência de qualquer aviso fazem prever o pior - o fecho definitivo", denuncia o movimento em defesa do Hospital de São Paulo de Serpa.
O presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, Carlos Teles, escreveu uma carta aberta ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, reivindicando melhores cuidados de saúde para o concelho, nomeadamente na questão da "falta de médicos de medicina geral e familiar".
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) estima que haja 92 mil alunos sem todos os professores atribuídos, uma “situação que se irá agravar” nas próximas semanas com o aumento de aposentações e eventuais atestados médicos. Fenprof alerta, ainda, que a esta altura há muitos professores sem saber se vão ter acesso, ou não, a rendas acessíveis.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, garantiu que insistirá numa proposta para melhorar o salário dos médicos que optem pela dedicação ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), após uma reunião com o bastonário, Carlos Cortes.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) anunciou um novo prolongamento, até 22 de outubro, da greve dos médicos às horas extraordinárias, que terminaria no dia 22 deste mês.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, visitou o hospital de Beja e reuniu-se com médicos e Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA). No balanço afirmou que ficou preocupado pois "há especialidades que, a curto prazo, se nada for feito, vão deixar de dar resposta às necessidades do hospital e principalmente da urgência", deixando como exemplo, entre outros, a especialidade de cirurgia.
O bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, visita o Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, onde se vai reunir com o Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e com médicos do hospital, durante a manhã.
O ministro da Saúde admitiu que Portugal viverá “muitas dificuldades” até final de 2024 relativamente à cobertura de médicos de família, embora esteja a formar profissionais, mas a formação “começou tarde”.
Greve nacional a 14 e 15 de novembro, manifestação no primeiro dia da greve, caravana pelo país na defesa da carreira médica e do Serviço Nacional de Saúde (SNS) entre 5 de setembro e 15 de novembro, e delegação em Bruxelas para reunir com deputados portugueses no Parlamento Europeu e com a Comissária Europeia para as questões da Saúde – são as respostas da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) à má fé e irresponsabilidade do ministério da Saúde e do Governo.
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) convocou para hoje e amanhã, 30 e 31 de agosto, uma greve daqueles profissionais de saúde na região do Alentejo.
A Ordem dos Médicos afirmou hoje que não teve conhecimento de uma nova proposta de criação de uma rede de referenciação hospitalar em Obstetrícia, Ginecologia e Neonatologia e pede para aceder ao documento “com a máxima urgência”.
A Ordem dos Médicos acusou o Governo de “desistir dos médicos” que exercem no País, de “estar a prejudicar deliberadamente o Serviço Nacional de Saúde (SNS)” e de recrutar no estrangeiro em “condições de flagrante e injustificado favorecimento”.
Mais de duas centenas de médicos divulgaram um “Manifesto de Insubmissão Médica” a refutar “a arrogância” de quem levou 15 meses a apresentar uma proposta de aumentos de 1,6 por cento e a exigir “uma negociação de boa-fé”.
O Governo prolongou até final de setembro o regime remuneratório aplicável às horas extraordinárias prestadas pelos médicos nos serviços de urgência, segundo o decreto-lei publicado em Diário da República.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) apresentou uma carta aberta a alertar para a “situação de emergência” no Serviço Nacional de Saúde (SNS), documento endereçado ao Presidente da República, a quem foi pedida uma audiência, anunciou esta organização sindical.
Os dados são divulgados pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM) que afirma estar a aguardar resposta do Ministério da Saúde sobre as propostas efetuadas, no sentido de se chegar a um acordo.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) decretou uma greve de médicos para os primeiros dois dias deste mês e para esta terça-feira, 1, uma concentração, às 15h00, à porta do Ministério da Saúde. A FNAM diz que a proposta de alteração salarial é “irrisória” e que decidiu partir para a greve.
Resultado da recente reunião com o secretário de Estado da Saúde e o presidente do Município de Mértola, e em articulação com a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo ULSBA), a Câmara vai implementar medidas para resolver necessidades na área da saúde no concelho.
A proposta foi enviada pelo Ministério da Saúde sobre a nova grelha salarial. As novidades vão ser discutidas nesta sexta-feira, 28, mas os prognósticos não são animadores.
Os 200 a 300 médicos da América Latina que o Governo pretende contratar irão para os cuidados de saúde primários em regiões como Alentejo, Algarve e Lisboa Vale do Tejo, anunciou o ministro da saúde.
Blocos de cirurgia e centros de saúde encerrados é o resultado do segundo dia da greve dos médicos, que o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) estima que mantenha a “forte adesão” de cerca de 90 por cento registada na terça-feira, 25. No hospital de Beja “as cirurgias estão paralisadas a 100 por cento" de acordo com o sindicato.
Para os sindicatos, o Ministério, mais uma vez, demonstrou não ter vontade para negociar. Do lado da tutela, foi pedido mais tempo para apresentar uma proposta concreta, que terá de ser entregue até hoje, 25, e para nova reunião, dia 28, às 09h30.
Nesta sexta-feira, 21, às 14h30, realiza-se no Ministério da Saúde (MS), uma última reunião para uma derradeira tentativa de conseguir um acordo de princípio que seja capaz de salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) considerou a inexistência de propostas formais como a “grande dificuldade” nas negociações com o Governo, que serão retomadas no dia 21 deste mês em conjunto com a Federação Nacional dos Médicos (FNAM).
A presença do ministro da Saúde e secretários de Estado no distrito, “correndo de um lado para o outro durante um dia de curtíssimas deslocações a municípios e unidades de saúde não resultou em nada que responda aos muitos problemas existentes nesta área e de todos há muito conhecidos, incluindo o Governo e a Assembleia da República”, frisa o PCP.
O primeiro dos dois dias de greve dos médicos registou uma adesão de cerca de 90 por cento a nível nacional, afetando cirurgias programadas e consultas externas, adiantou o sindicato que convocou a paralisação. A greve dos médicos termina à meia-noite desta quinta-feira, 6.
O ministro da Saúde visitou esta semana o distrito e ouviu de autarcas, e responsáveis desta área, que este “é um território onde a falta de médicos de família coloca em causa a prestação de cuidados de saúde primários à população” e que “há expetativas quanto à ampliação do hospital de Beja”. Não foram ouvidas, contudo, as respostas desejadas.
Os médicos iniciaram dois dias de greve, convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), para exigir “salários dignos, horários justos e condições de trabalho capazes de garantir um Serviço Nacional de Saúde (SNS) à altura das necessidades” da população.
Manuel Pizarro disse que era difícil captar médicos para o Interior, mas não impossível e apontou a criação de Unidades de Saúde Familiar como um caminho para os fixar. Em Beja, depois de visitar o hospital, reconheceu a necessidade da sua ampliação, sem apontar datas e falou, também, da reorganização dos serviços no edifício atual.
Todas as Unidades de Saúde Familiar (USF) vão passar este ano a ter a remuneração dos seus profissionais associada ao desempenho, permitindo que entre 200 mil e 250 mil utentes tenham médico de família, anunciou o ministro da Saúde.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) saudou o pedido de apreciação e declaração de inconstitucionalidade da procuradora-geral da República sobre o excesso de horas extraordinárias dos médicos, pedindo medidas para valorizar o trabalho médico.
A última década teve três "choques" negativos sucessivos sobre os profissionais de saúde que resultaram na sua exaustão, numa perda de rendimento real e na crescente falta de condições de trabalho em infraestruturas e equipamentos, que se desgastaram.
Esta semana foi divulgado que o concurso aberto pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) para 16 médicos de medicina geral e familiar ficou deserto. Este é um dos temas em destaque no Falar Claro desta terça-feira, 6 de junho.
A Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) abriu vagas para medicina geral e familiar, no início do passado mês de maio, tal como a Voz da Planície noticiou, e sabe-se agora que nenhuma, das 16 disponibilizadas, foram ocupadas. O concurso ficou “deserto”.
As vagas a concurso são para medicina geral e familiar, saúde pública e área hospitalar. O preenchimento destas vagas contempla a atribuição de incentivos à mobilidade geográfica dos médicos, nas áreas dos cuidados de saúde primários e na especialidade de saúde pública.
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