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"Aldeia Dupla" mostra a velha e a nova aldeia da Luz

"Aldeia Dupla" mostra a velha e a nova aldeia da Luz


O processo de mudança entre a velha e a nova aldeia da Luz é ilustrado numa exposição de fotografias e de objectos e ainda um documentário.

"Aldeia Dupla" é o título da exposição que abre hoje ao público no Museu e Aldeia da Luz.

A mostra revela testemunhos sobre o processo inédito de construção de uma nova aldeia e do processo de mudança da população entre a antiga - que ficou submersa - e a nova aldeia da Luz.  

A 8 de fevereiro de 2002, as comportas da barragem de Alqueva foram fechadas, conduzindo à submersão da aldeia da Luz. Entre o Verão e o Outono desse ano, pessoas, bens, plantas e animais foram mudados para um novo aldeamento, criado de raiz, a cerca de 3 km da velha povoação. Todos estes momentos foram registados em imagens que agora se mostram numa exposição que se desdobra do Museu para a Aldeia da Luz, ocupando espaços na Junta de Freguesia, na Sociedade Recreativa Luzense, no Café da Lousa e na Padaria Grilos.

No Museu da Luz são três os espaços em destaque. Na Sala da Água pode ser apreciado um conjunto de fotografias, maioritariamente da autoria do etnólogo Benjamim Enes Pereira, que conduz os visitantes num percurso que se inicia com a Barragem de Alqueva e que atravessa os antigos e os novos lugares da Luz, estabelecendo a ideia de Aldeia Dupla. Na Sala da Luz podem ser visualizadas as aldeias da Luz, pelo olhar dos fotógrafos António Carrapato e Miguel Proença. Na Sala da Memória, para além dos objetos do meio rural arcaico, doados pelos habitantes da Luz ao museu, a proposta é um documentário "A minha aldeia já não mora aqui", de Catarina Mourão.

A exposição vai ficar patente ao público até Novembro. 


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