Afirmam os bloquistas que são 700 a nível nacional, o que desmente a propaganda do governo sobre a baixa do desemprego, em particular na administração pública, desde as autarquias à saúde, onde o desmantelamento de serviços precedeu a privatização, por exemplo, do Hospital de Serpa.
Na nota de imprensa, o Bloco de Esquerda aborda também o caso em redor dos vistos "gold" e afirma que com a prisão de altos quadros, mostra que este governo não tem mais credibilidade nem vergonha, que a demissão do MAI não iliba de responsabilidades políticas o primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro Paulo Portas, "pai" desta iniciativa.
O Bloco de Esquerda considera que os vistos "gold" são um convite obsceno ao branqueamento de capitais, à especulação imobiliária e à corrupção e, por isso, defende que estes vistos devem acabar.
No documento é ainda revelado que face a situações que ocorrem no Alentejo, em campanhas como a da azeitona, ou em Trás-os-Montes, onde o SEF detectou 34 trabalhadores escravizados na apanha da castanha, o Bloco apresentou um projecto de Lei que combate o trabalho forçado, o tráfico humano e outras formas de exploração laboral. Um projeto, que visa responsabilizar os proprietários agrícolas e donos de obra pelo incumprimento das obrigações legais em toda a cadeia de contratação, que baixou à Comissão de Segurança Social e Trabalho da AR e que aguarda votação até ao final de Novembro.