Na realidade, afirmou Tomé Pires, a candidatura do cante alentejano ficou dentro das 60 propostas aprovadas e integra um grupo restrito de cinco, as consideradas exemplares.
Parecer favorável e uma candidatura exemplar são dois pressupostos que levam a encarar com otimismo um desfecho positivo para a inscrição do cante alentejano como património imaterial da humanidade no final do próximo mês. Mas Tomé Pires frisou também, que nestes dois anos, o cante alentejano, graças a esta candidatura tem ganho reconhecimento, tem assistido ao aparecimento de novos grupos de jovens, que apostam nesta forma de cantar, assim como à sua promoção nas escolas. Neste contexto lembrou que pelo 7º ano letivo, consecutivo, o cante alentejano está a ser trabalhado nas escolas do concelho, que já contou com a participação de 1800 alunos e um apoio da autarquia de Serpa de cerca de 150 mil euros.
Nesta conversa no "Preto no Branco", Tomé Pires fez também, um balanço dos seus primeiros 12 meses de mandato à frente dos destinos de Serpa e revelou que para este primeiro ano foram traçados dois grandes objetivos. O primeiro frisou, foi o de reequilibrar as contas do Município, objetivo que está praticamente cumprido e que tem por base um Plano de Saneamento Financeiro, a que Serpa decidiu aderir de forma voluntária.
O segundo está relacionado com a preparação do próximo quadro comunitário de apoio e é neste que a Câmara de Serpa está agora, a centrar atenções, traçando a estratégia que se pretende implementar, para o desenvolvimento do concelho, até 2020.
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