Uma ideia apoiada por profissionais de saúde, artistas, jornalistas, professores e estudantes. A ideia é, também, multiplicar, por todo a país, iniciativas organizadas por grupos, associações, autarquias, escolas e outras instituições ou grupos informais da sociedade civil. “
“O vírus da pandemia que assolou o mundo em 2020-21 está a ser combatido com eficácia pelas medidas sanitárias e pelas vacinas conseguidas em tempo recorde”, lê-se no texto do manifesto. “O rasto deixado é de desolação: o número dos diretamente afetados caminha para os 180 milhões e, desses, perto de quatro milhões perderam a vida. Estamos perante uma tragédia de proporções avassaladoras”, acrescenta o texto, divulgado no início de Julho, com a proposta da Jornada.
“Fazer o luto é imprescindível”, lê-se também no texto e os gestos coletivos ajudam “a curar as feridas e a seguir em frente” e o luto comunitário é igualmente importante: há uma dimensão “comunitária do luto que não resulta apenas do somatório dos lutos individuais ou familiares” e que “precisa de ser feito, porque a tragédia que eclodiu e o trauma que ela originou são sociais e globais”, lê-se ainda.
Uma esperança, conclui o texto, que deve implicar “não desistir de pensar um outro mundo, de questionar o modelo de sociedade centrado no ter e não no ser”, reconhecendo que “somos todos vulneráveis e interdependentes, que estamos todos no mesmo barco e que reconhecê-lo pode ajudar a superar o medo”.
Para mais informação sobre a iniciativa, os interessados podem consultar o manifesto de apresentação deste projeto em https://memoriaeesperanca.pt/manifesto/
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