Depois de uma 2ª sessão marcada por forte agitação política, a 3ª surge com a expectativa da mudança de políticas e do crescimento económico, mas João Ramos, deputado do PCP, considera que tal não vai verificar-se, apesar da remodelação governamental.
O parlamentar assegura que derrubar este Governo será um imperativo para o partido que representa, porque só dessa maneira poderão mudar as políticas que têm levado ao empobrecimento da população, assim como continuar a acompanhar as matérias fundamentais para o desenvolvimento da região. Identificando aquelas em que o PCP vai centrar atenções, referiu a mobilidade, o IP8 e o IP2, a saúde, nomeadamente a falta de psiquiatras e médicos de família na ULSBA e Alqueva, assim como a sua relação com a redução do desemprego.
Para o deputado do PS, este Governo agora remodelado vai continuar a apostar, tal como até aqui, na austeridade e o PS não será, tal como até à data, partido de protesto, mas sim aquele que apresenta uma alternativa para o País. Luís Pita Ameixa explicou que o PS tem consciência das dificuldades financeiras, mas que é capaz também de criar condições de desenvolvimento económico e social no País e nas suas regiões e que é isso que tem faltado a este Governo.
Mário Simões, o deputado do PSD, destacou no plano nacional, o facto, de, na sua opinião, a 3ª sessão da XII Legislatura ficar marcada pela liberdade de Portugal em relação à ajuda internacional. O parlamentar acrescentou que 2014 será então, um ano decisivo para deixar sair a troika e que tal só será possível porque foram implementadas, entretanto, medidas pelo actual Governo, que permitiram a sustentabilidade das contas portuguesas.
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