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Do Alentejo para o mundo: inteligência artificial revoluciona hotelaria

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Do Alentejo para o mundo: inteligência artificial revoluciona hotelaria

A HiJiffy, startup que tem as suas raízes em Vidigueira, acaba de lançar a Aplysia OS. Conheça esta tecnologia que vem revolucionar o mundo da hotelaria.

Nasceu no Alentejo uma nova tecnologia, da empresa HiJiffy, que utiliza “a inteligência artificial (IA) mais avançada para criar interações refinadas entre os hotéis e os seus clientes em todas as fases da jornada do hóspede”, desde a pré-reserva até depois da estadia.

Trata-se de uma solução de comunicação inovadora, destacando-se pela capacidade de entender as emoções por detrás das conversas e priorizá-las e encaminhá-las de forma automática, para o departamento certo.

A Aplysia é um software que reúne várias ferramentas, onde os hotéis podem gerir as conversas, criar campanhas de marketing, responder em diversos canais de comunicação, e podem gerir também reservas e pagamentos, tudo numa só plataforma. 

José Mendonça, cofundador da empresa, explicou à Rádio Voz da Planície como surgiu a ideia de criar este negócio, focado na área do turismo, que veio inovar o mundo hoteleiro.

A empresa HiJiffy, fundada em 2016, nasceu com o propósito de ajudar os hoteleiros “aumentar a eficiência na gestão das equipas dos hotéis e responder mais rápido aos clientes”.

Segundo os responsáveis, a empresa já é uma referência na indústria. Com forte presença em Portugal, em empresas como Pestana, Vila Galé ou Nau, a HiJiffy a nível internacional trabalha com mais 1.600 hotéis em mais de 30 países.

A equipa, desta empresa coliderada por José Mendonça, Tiago Araújo e Pedro Gonçalves, tem vindo a aumentar e atualmente emprega 30 profissionais de várias nacionalidades, funcionando num modelo 100% remoto.

Porquê uma empresa 100% remota?

Para José Mendonça, sempre foi um sonho “criar algo tecnológico no Alentejo”, algo que conseguisse atrair as pessoas e as empresas para a região. O responsável diz que esta foi sempre uma batalha grande pois toda a mão de obra, ao nível de recursos humanos, ou emigram ou vão para as grandes cidades.

As acessibilidades também não atraem os jovens, afirmou José Mendonça, e neste sentido surgiu a necessidade de abrir a empresa 100% em regime remoto. A pandemia também abriu as portas a grandes empresas internacionais que facilmente conseguem recrutar pessoas de outros países, como por exemplo, de Portugal.

Contudo, para garantir o estabelecimento de laços entre a equipa, a startup junta pontualmente todos os seus colaboradores. O último encontro foi realizado no concelho alentejano de Vidigueira.

O Município de Vidigueira, avançou em junho deste ano, que está a criar uma incubadora de empresas, “Wine Business Center”, que vai promover, para além do vinho típico da região, “a criação e crescimento de negócios emergentes, fornecendo-lhes o apoio necessário, na fase inicial da atividade”.

Para José Mendonça, a oportunidade da HiJiffy ser “incubada” por este centro é muito importante, pois neste momento a sua sede é “remota” e, deste modo, poderá ter uma “casa” para receber pessoas e manter uma “porta aberta”, seja para esclarecer questões, alcançar potenciais clientes, ou até mesmo para conhecer profissionais interessados em trabalhar na empresa.

A HiJiffy pretende igualmente, ao ser “incubada” pelo Wine Business Center”, aproveitar o apoio do município e de outros poderes centrais alentejanos, de forma a promover mais as empresas de tecnologia, “para que as pessoas acreditem que é possível, a partir de uma ideia, desenvolver coisas no Alentejo”, cativando mais jovens e profissionais que queiram trabalhar nesta área.


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